quinta-feira, 28 de julho de 2011

Canal True Metal Brazil

Seguindo a onda de utilização da internet para difusão do Heavy Metal, abrimos um canal no Youtube com alguns vídeos para que vocês curtam, visitem e divirtam-se...

Se os leitores ou alguma banda quiser colocar algum material por lá, basta enviar o material para truemetalbrazil@gmail.com.

Divirtam-se
Equipe True Metal Brazil


Canal True Metal Brazil

terça-feira, 26 de julho de 2011

In Flames - Sounds Of A Playground Fading

Quando a saída do Jesper foi anunciada - como todo ansioso que se preze - de imediato, pensei: “Agora, já era! - O In Flames foi pro saco! - Como continuarão sem a presença de seu criador, mentor e principal compositor?”

Putz, Graças a Deus, estava enganado. Lógico que a saída do Jesper teve seu preço. Eles não estão tão rápidos, os vocais urrados/guturais não são tão utilizados e, para mim o principal, os riffs e as melodias não estão tão grudentas.

No entanto....no entanto...tá bom pra caramba! Novamente, o In Flames se reinventou! Para mim, os caras estão se tornando referência neste quesito, pois se reinventam e não perdem a identidade.

Estou surpreso com a capacidade criativa e inventividade do Björn nas composições, algo que esteve ofuscado e escondido, ante a presença do Jesper. O cara mandou muito bem, apavorou!  Você sente que o In Flames está lá, diferente de tudo que já fizeram, e fica empolgado.

Outro grande destaque, talvez o melhor, seja ouvir o Anders demonstrar que não vive só de urros/guturais, é um excelente vocalista. Versátil e, diria, emotivo quando canta com a voz limpa ou faz uma narração com a voz mais rouca e grave. Ouça as músicas "The Attic", "Ropes" e "Liberation", você entenderá o que quero dizer. Para não desmamar, repentinamente, os fãs mais antigos, existem músicas que lembram o “antigo” In Flames, por exemplo a "The Puzzle", "Darker Times" e "Where The Dead Ships Dwell".

Este, com certeza, é um dos álbuns que demonstra claramente que amor ao que se faz e honestidade só podem trazer uma coisa: Excelentes Resultados.

Marca um novo momento do In Flames, em, talvez, um novo estilo - que nem ouso rotular - com um pouco menos de velocidade, peso e sujeira, com um pouco mais de elementos eletrônicos, em segundo plano, que enchem as músicas de texturas, ambientes, tornando-as mais volumosas. Em 53 minutos e 13 músicas, completamente diferentes uma da outra, existe a prova de que o In Flames está tão bom, quanto à época em que o Jesper estava à frente de tudo.

As faixas deste álbum são:

1. Sounds Of A Playground Fading
2. Deliver Us
3. All For Me
4. The Puzzle
5. Fear Is The Weakness
6. Where The Dead Ships Dwell
7. The Attic
8. Darker Times
9. Ropes
10. Enter Tragedy
11. Jester’s Door
12. A New Dawn
13. Liberation
 
Muito Obrigado
Abraço
Márcio Rebelo

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Slasher - Pray For The Dead

Após ler a resenha sobre o CD Pastore – The Price For The Human Sins, daqui do blog, resolvi que este álbum eu DEVERIA comprar, então fui até a galeria para adquiri-lo.

Como é de praxe ao chegar na loja que freqüento (ou pelo menos freqüentava em épocas de vacas não tão magra), há CDs lançamentos abertos para “degustação”, e como sempre eu gosto de ouvir o que há de novo por aí.

Durante a “degustação” e conversas com o amigo e vendedor, falava sobre querer ouvir alguma banda Thrash Metal, comentário que obteve a seguinte resposta: “Slasher – Pray For The Dead” inserido no CD “player”. CD “degustado” = CD comprado.

Grata surpresa ao ouvir este CD de estréia do Slasher, banda de Itapira interior de São Paulo, lançado em 2011. O CD começa bem ao estilo Thrash Metal, com uma introdução pesada e curtinha, mas que já apresenta o que vem por aí…

A segunda faixa que deve ser a faixa de trabalho do álbum, “World’s Demise”, começa com um timbre de guitarra pesadíssimo e digno dos maiores nomes do Thrash Metal, o que alias se mantém durante o CD todo, as guitarras são mais do que socos na cara, são cotoveladas.

A minha preferida do CD é a terceira faixa, “Hate”, mas só por uma questão de gosto e de momento de vida, porque todas as músicas tem excelente qualidade e execução. Essa faixa começa no estilo Thrash Metal antigão, com um baixão marcadão e pesadão, marcando o terreno para a entrada das guitarras e da bateria.

Na quarta música eu fui obrigado a ativar a repetição do CD, que deve ter rolado pelo menos por umas 4 horas seguidas no meu som, então acho que deveria vir com o selinho “Parental Advisory – Contém material altamente viciante”.

Durante todo o CD a banda apresenta as suas influências, mas não se limita a uma simples cópia, eles criaram uma identidade própria, e é isso que mais me atraiu no CD. Há claras influências de bandas como Metallica, Sepultura, Krisium, Ratos de Porão, esta última fica clara na música cantada em português, sim há qualidade em Thrash Metal cantado em português, “Tormento ou Paz”.

Em algumas passagens da música “Art Of War”, a voz lembra um pouco da fase antiga do Iced Earth, quando os vocais eram mais crus e agressivos, o que acontece nessa faixa, agressividade aliada ao vocal mais cru.

O trabalho que o quinteto Daniel Macedo (Vocal), Lucas Aldigheri (Guitarra), Lúcio Nunes (Guitarra/Backing Vocal), Wellington Clemente (Baixo/Backing Vocal) e Alyson Taddei (Bateria) fazem neste álbum, vai deixar qualquer fã de Thrash Metal muito feliz de ter novamente uma banda de “peso” representando o Brasil neste estilo.

Não sei se por coincidência ou intencionalmente o CD é curtinho, tem aproximadamente 36 minutos de um Thrash Metal explosivo, intenso e bem executado, deixando uma vontade de ouvir tudo de novo, e de novo, e de novo. CD Matador.

Apenas um último comentário, caso você leitor pense em ouvir este CD com a utilização de fones de ouvido plugado ao computador, já deixe separado o dinheiro para fones novos, pois na metade do CD garanto que você vai se esquecer dos fones e vai se levantar para pular e banquear com as músicas, e os fones vão arrebentar. Portanto: CD – R$ 15,00; Fones – R$ 25,00, Banquear loucamente com uma banda brasileira – não tem preço.

Lista das músicas do CD:

01 – Skeptik
02 – World’s Demise
03 – Hate
04 – Pray For The Dead
05 – Enemy Of Reality
06 – ‘Till The End
07 – Broken Faith
08 – Lifeless
09 – Art Of War
10 – Tormento ou Paz
11 – Time To Rise

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Chorme Division - 3rd Round Knockout

O primeiro trabalho foi simplesmente arrebatador, de tão bom. Já, o segundo, perdeu um pouco do peso na música em si, além da sujeira na sonoridade. E o terceiro?

Musicalmente manteve a linha do antecessor. No entanto, a saída de Eddie Guz, com seu timbre de voz muito parecido com o Lemmy, e a entrada de Shady Blue, tirou mais um pouco de peso, mas desta vez, dos vocais. O interessante disto tudo é que continuam fazendo o bom, e velho Rock’n Roll, sujo, curto e grosso, afastando as similaridades (para não dizer igualdades) que possuíam com o Motörhead e inserindo Soul & Blues (The Magic Man) e até mesmo elementos de Heavy Metal (Fight – Rumble ’n’ Roll).

No decorrer das 10 músicas, que somam 42 minutos, não fiquei com a mesma impressão do álbum anterior. Impressão de estar de saco cheio, de ouvir a mesma música várias vezes. Isto se deve ao fato deste álbum estar musicalmente muito mais diversificado.

Para mim, a melhor faixa, indubitavelmente, é a versão de Ghost Riders In The Sky (que para mim ficou eternizada na voz de Johnny Cash), que dura pouco mais de 3:36 min. A combinação da voz rouca e abafada de Shady Blue, velocidade, peso e melodia na medida certa, ficaram matadoras!

Aqui vale uma observação, pois esta música não é de autoria de Johnny Cash, como eu acreditava e os créditos no próprio CD. O autor da música é Stan Jones, algo que, assumo, desconhecia e ignorava, até que fui corrigido por um Amigo, Weber Palmieri. Valeu Cara!

Digo, portanto, que é um trabalho sincero e honesto.

As músicas do álbum são:

01. Bulldogs Unleashed
02. 7 G-Strings
03. Join The Ride
04. Unholy Roller
05. Zombies & Monsters
06. Fight (Rumble 'n' Roll)
07. The Magic Man
08. Long Distance Call Girl
09. Ghost Riders In The Sky (Johnny Cash Cover)
10. Satisfy My Soul

Abraço

Muito Obrigado
Márcio Rebelo

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Angel Dust - Biografia

O Angel Dust foi formado em Dortmund, na Alemanha, em 1984. Era uma típica banda de garagem. O nome da banda foi extraído de uma das faixas do álbum “Welcome To Hell” da banda Inglesa de Black Metal, Venom (Angel Dust, é a 9ª música).

O estilo inicial da banda era fortemente influenciado pela NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) e pela cena Thrash Metal da Bay Area de San Francisco. Como ambos os gêneros eram muito populares à época, não foi muito difícil para eles, rapidamente, conquistarem seu espaço, dentro de uma sonoridade que misturava os estilos Speed e Thrash Metal.

Em 1986, a banda deixa seu primeiro registro, o álbum “Into The Dark Past”, seguido pelo “To Dust You Will Decay”, lançado em 1988. Apesar dos lançamentos, infelizmente, a banda não sobrevive por muito mais tempo e em 1990, se separam, informando que a causa foram conflitos internos.

Estes dois álbuns do Angel Dust, em suas versões originais, hoje, figuram entre os itens mais raros e caros, para os colecionadores de Heavy Metal. Extraoficialmente, ambos, foram relançados em 2002-2003, em quantidades limitadíssimas, com duas faixas bônus em cada um e sem informações da gravadora, tão caros e raros quanto às versões originais. Como já era de se esperar, infelizmente, nenhum dos dois álbuns, em nenhuma das versões, chegaram ao Brasil. Porém, graças à internet, é possível, ao menos ouvi-los na íntegra. Desde que você seja provido de paciência e espírito desbravador, para vasculhar e localizá-los na rede.

Não é possível precisar em que momento, entre 1996-1998, a banda retornou às atividades, perdurando, talvez, até hoje. Esta imprecisão ocorre, em nossa visão, devido basicamente a dois fatores: à falta de uma base de fãs fiéis e à falta de informações nos meios de comunicação. Este segundo fator, talvez, criado pela própria banda, que se mantém a margem de tudo e todos, não atualizando ninguém e, por conseguinte, não conquistando uma base de fãs. Complexo, hein!?

Há que se falar, que esta retomada só ocorreu porque Frank Banx, baixista e fundador do Angel Dust, não queria que o nome de sua banda caísse no esquecimento, morresse. Para tanto se reuniu com Dirk Assmuth - baterista original - e convocaram novos integrantes. Dentre eles, o irmão mais novo de Frank, Steven Banx para os teclados. A nova formação mudou, drasticamente, o direcionamento musical, levando-os para uma sonoridade Progressiva/Power Metal, mais moderna, o que consequentemente fez com que ganhassem certo reconhecimento na Europa.

Mesmo como a grande rotatividade de músicos no decorrer dos anos, o Angel Dust, ainda lançou quatro álbuns, matadores, sendo que o último registro ocorreu em 2002. De lá, pra cá, uns dizem que a banda acabou em definitivo, outros dizem que só reduziram as atividades, e outros, ainda, dizem que a banda continua viva e desde Março de 2006, em estúdio, gravando, para nós, o tão esperado sucessor de “Of Human Bondage”.

Para nós, uma coisa é certa, o Angel Dust, recebeu o mínimo do mínimo do reconhecimento que mereciam, deixando só seis registros, a saber:

Into the Dark Past, 1986
To Dust You Will Decay, 1988
Border of Reality, 1998
Bleed, 1999
Enlighten the Darkness, 2000
Of Human Bondage, 2002

Como não existem fontes fidedignas e precisas de informações, utilizamos à rede para confeccionar esse breve biografia. Sendo assim, após pinçarmos as informações, infelizmente, não pudemos verificar a veracidade, pois até mesmo o site oficial da banda está “em construção”. Então, você que se interessou em ler esta minibiografia e possui alguma informação, ou até mesmo, pode nos corrigir quanto as informações registradas, por favor, teça seus comentários ou, se preferir envie por e-mail, para: truemetalbrazil@gmail.com.


Divirtam-se
Equipe True Metal Brazil

terça-feira, 5 de julho de 2011

Black Stone Cherry - Between the Devil & the Deep Blue

Sem dúvida alguma, esta é a melhor banda de Hard Rock da atualidade!
 
Em minha opinião, este álbum, superou seu antecessor, o Folklore And Superstition. Justamente porque estão fazendo um som mais comercial, em algumas passagens, com um pouco menos de peso. Algo que hoje em dia está em falta, no entanto, mantém a receita de agregar elementos country e sulistas, com uma pegada mais Heavy Metal.
 
É impossível ouvir este álbum e não balançar a cabeça, acompanhar o ritmo com o pé, cantarolar e sentir tesão, saca? O, único, ponto negativo deste álbum é sua duração, só 42 minutos, muito curto! Ou talvez, na medida certa, para grudar e cativar ao ouvinte.
 
A voz do Chris Robertson é impressionante, melódica e maravilhosa. Os solos, riffs, dedilhados e afins, das guitarras são tão grudentos, mas tão grudentos, que você fica um dia todo com eles na cabeça.
 
Ah, devo, também, deixar registrada a participação de Lzzy Hale, que colabora com o Chris nos vocais da "Won´t Let Go". Caramba! Como essa moçoila canta! Se a música já era matadora, com a voz dela ficou ainda mais.
 
Interessante, em todos os CD's consigo eleger duas ou três músicas que merecem destaque, que ficam martelando na minha cabeça. No entanto, neste álbum, pela primeira vez, farei o contrário, pois elejo a única música que não gostei: "Blame It On the Boom Boom". O álbum é Matador!
A cor da capa do CD nacional é diferente

Faixas:
1. White Trash Millionaire
2. Killing Floor
3. In My Blood
4. Such a Shame
5. Won't Let Go
6. Blame It On the Boom Boom
7. Like I Roll
8. Can t You See
9. Let Me See You Shake
10. Stay
11. Change
12. All I'm Dreamin' Of

Abraço

Muito Obrigado
Márcio Rebelo

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amorphis - The Beginning of Times

Ano após ano, lançamento após lançamento, o Amorphis foi deixando para trás o Death Metal puro. Evoluiram, experimentaram, criaram e gradativamente assumiram uma nova identidade, impossível de ser rotulada.

Registro isto, porque audição após audição, além dos elementos característicos de Death Metal e do teclado melódico e pontual (tão característico do Amorphis), se você procurar acha novos elementos que te remetem às mais diversas bandas e estilos. Por exemplo: flauta que te leva aos primórdios do Jethro Tull, teclados progressivos que te levam ao Rush e riffs sem tanto peso e bastante melódicos, alinhados com teclado, que te levam ao Within Temptation. Bom, como sou péssimo para identificar esses benditos rótulos, deixo prá lá e só aprecio, SEM moderação, a música.

Com efeito, registro que, o Amorphis consegue fazer o que muitas bandas tentaram  e tentam fazer, sem sucesso: Evoluir com honestidade, coração e alma, sem medo! E com isso, evoluíram, sem perder a identidade, lançando mais um álbum, Matador!

Para mim, o grande responsável por isso é o monstruoso vocalista Tomi Joutsen. Que utiliza sua voz de uma maneira fantástica. Não sou especialista, nem tenho conhecimento técnico - sendo assim posso estar falando besteira aos olhos de quem domina o assunto - mas, tenho a impressão de que ele utiliza todos os recursos técnicos e fisiológicos, possíveis, ao seu alcance. O cara vai de uma voz clara, limpa e cristalina ao gutural mais horrendo, brincando!

Este é outro daqueles álbuns que você ouve, ouve, ouve, e não cansa. A impressão é que no decorrer dos seus 58 minutos, após a audição das 13 músicas você não está completamente satisfeito. Deste CD elegi duas músicas como preferidas. A "Beginning Of Times" é maravilhosa, com as “brincadeiras” de voz já citadas, um groove animal e riffs grudentos. A "Heart's Song" tem uma atmosfera volumosa (remetendo a uma orquestra), uma melodia e uma flauta envolventes,  e uma voz limpinha, limpinha!

Os caras se superaram, novamente. Recomendo!

Segue a relação de músicas do CD:

1. Battle For Light
2. Mermaid
3. My Enemy
4. You I Need
5. Song Of The Sage
6. Three Words
7. Reformation
8. Soothsayer
9. On A Stranded Shore
10. Escape
11. Crack In A Stone
12. Beginning Of Time
13. Heart's Song (Limited Edition Bonus Track)

Muito Obrigado

Abraço
Márcio Rebelo