segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Megadeth - TH1RT3EN

Em minhas conversas com o Márcio Rebelo sobre as resenhas aqui do blog, sempre caímos no assunto, palavrões, eu sou contra e ele quase sempre não se incomoda, mas neste caso precisaria escrever TODOS os palavrões que eu conheço para dar o peso e a ênfase que este CD merece, não farei isso, mas deveria.

O novo, ainda não lançado, décimo terceiro CD do Megadeth é realmente um CD do Megadeth. Trás de volta Dave Mustaine e companhia com riffs grudentos, mas não enjoativos, cavalgadas precisas das guitarras e os vocais “trinca dentes” inconfundíveis que diferenciaram o Megadeth ao longo dos anos.

O CD “caiu” na minha mão em uma conversa despretensiosa com um amigo. Eu já havia recebido o link oficial do site do Megadeth para ouvir a música que acredito será a música de trabalho deste CD, “Public Enemy No. 1”.

Este lançamento também marca o retorno de David Ellefson, o baixista que durante 8 anos ficou afastado do Megadeth e teve uma grande batalha judicial com Dave Mustaine, eles podem não ter se entendido judicialmente, mas musicalmente…

Vamos ao CD, que é o que realmente importa. Com quase uma hora de grandes composições Dave Mustaine e companhia, nos brindam com uma verdadeira aula de Thrash Metal.

Começam a aula com “Sudden Death”, que trás as guitarras cheias de firulas e pesadas de Dave Mustaine, os baixos marcadões de Ellefson.

Seguem com “Public Enemy No. 1”, que para mim é a faixa que beira a perfeição. Com as cavalgadas típicas do Mustaine, ao ouvir essa música, o caro leitor terá certeza de estar ouvindo uma música do Megadeth, faz frente aos grandes clássicos da banda.

A terceira e a quarta faixas, “Whose life (is it anyway?)” e “We the people” respectivamente, trazem a temática de insatisfação com o sistema da nossa sociedade (já ouvi uma música com essa temática antes, lembram-se de “Peace Sells…?), e não deixam a peteca cair, são fortes e muita gente vai ter os riffs destas músicas grudados no cérebro por um tempo.

Não pretendo estragar a surpresa do CD todo, mas a cada faixa o ouvinte terá gratificantes surpresas com o que a banda preparou para os fãs, alguns dirão que os álbuns do Megadeth sempre tiveram essa pegada, mas para mim eles perderam a fórmula para escrever bons álbuns no Cryptic Writings de 1997, não que não existam boas músicas nos discos subseqüentes, mas o conjunto para mim deixava a desejar.

Parece que acharam a fórmula de bons álbuns perdida em alguma gaveta da casa do Dave Mustaine, e se ele parar de se ressentir por ter sido chutado do Metallica poderá perceber que há tempos os deixou no chinelo, lançando petardos Thrash Metal enquanto James e companhia brincavam de tentar fazer música pop.

Para mim os destaques ficam difíceis de apontar, mas vale ressaltar a já mencionada “Public Enemy No. 1”, “Fast Lane”, “Black Swan” e “13”. Já faz quase uma semana que estou ouvindo o CD e não me canso dele, além do que não agüento mais esperar para comprar a minha cópia.

As faixas do CD são:

1. Sudden Death
2. Public Enemy No. 1
3. Whose Life (Is It Anyways?)
4. We the People
5. Guns, Drugs & Money
6. Never Dead
7. New World Order
8. Fast Lane
9. Black Swan
10. Wrecker
11. Millenium of the Blind
12. Deadly Nightshade
13. 13

Álbum matador, recomendadíssimo. E ainda falta um dia para o lançamento! Assim quem aguenta esperar?

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Adriano Villa autografa obra em São Paulo neste sábado

Autor do livro "A casa de Ossos", autografa obra no primeiro dia de vendas do livro na cidade de São Paulo.

Divirtam-se
Equipe True Metal Brazil


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Sanctuary - Into The Mirror Black


Este álbum Clássico, foi o responsável por sacramentar a importância do Sanctuary dentro do universo Heavy Metal.
 
Na época de seu lançamento, 1990, obteve uma repercussão fora dos padrões para uma banda obscura, cujo ápice foi a produção e o lançamento do videoclipe da música "Future Tense". Que foi exibido exaustivamente pela MTV e hoje é facilmente localizado no Youtube.
 
Após todo o tempo decorrido desde a gravação, até hoje não consigo identificar uma única faixa que seja ruim. Do início ao fim, o álbum é perfeito!
 
Há que se falar que o Warrel Dane, em 1990, começou a definir neste o que seria o Nevermore. Utilizou menos falsetes e acrescentou ainda mais a interpretação teatral. A diversidade das músicas é fantástica, indo do obscuro, sombrio e melancólico, ao Thrash Metal.
 
As faixas deste álbum são:
 
01.   Future Tense
02.   Taste Revenge
03.   Lost Since Dark
04.   Epitaph
05.   Eden Lies Obscured
06.   The Mirror Black
07.   Seasons Of Destruction
08.   One More Murder
09.   Communion
 
No primeiro momento, quando o Sanctuary encerrou suas atividades lamentei muito que Dave Budbill, Lenny Rutledge e Sean Blosl; tenham ido às vias de fato com Warrel Dane e Jim Sheppard. Tudo isso porque eles queriam mudar a sonoridade da banda e migrar para o grunge, algo que Warrel e Jim abominaram.
 
Assim sendo, o Sanctuary encerrou suas atividades, deixando registros fantásticos, históricos e importantíssimos até hoje. À época dos shows da tour de divulgação deste ábum Jeff Loomis ocupava o posto de guitarrista, dando início ao que seria o Nevermore!
 
Hoje, mais uma vez, a história muda: o Nevermore acabou ou está conservado em processo de criogenia, e o Sanctuary está de volta.
 
Lamentar? De jeito nenhum, já fiz isso uma vez e fui surpreendido.
 
Muito Obrigado
 
Abraço
Márcio Rebelo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sanctuary - Refuge Denied

O Sanctuary (banda formada em Seattle, nos Estados Unidos da América, em 1985) é referência e audição obrigatória para quem diz que curte Heavy Metal.
 
Como fã doente (incondicional) e colecionador de carteirinha do Sanctuary e Nevermore, entendo este álbum como um marco absoluto, que cultuo até hoje pela importância, relevância, inovação, originalidade, agressividade e velocidade que contém.
 
Este álbum, para mim, foi concebido com características muito além das que existiam na época. A mais marcante, talvez, sejam as marcas registradas do Warrel Dane, ou seja, a interpretação emotiva e teatral e os falsetes que alcançavam notas altíssimas. A formação da banda é: Warrel Dane (Voz), Jim Sheppard (Baixo), Lenny Rutledge (Guitarra e Voz), Sean Blosl (Guitarra e Voz) e Dave Bubdill (Bateria e Voz).
 
Todavia toda a capacidade técnica da banda e característica ímpares não teriam sido registradas sem a figura do Dave Mustaine. Esse cara, o Dave, foi o responsável por apresentar a banda ao pessoal da Epic, o que certamente facilitou o contrato de gravação. Como se não bastasse isso também executou e gravou as guitarras na introdução da White Rabbit (cover do Jefferson Airplane).
 
As faixas deste álbum são:
 
01. Battle Angels
02. Termination Force
03. Die For My Sins
04. Soldiers Of Steel
05. Sanctuary
06. White Rabbit (cover do Jefferson Airplane)
07. Ascencion To Destiny
08. The Third War
09. Veil Of Disguise
 
O fim, suspensão das atividades ou o nome que você quiser dar para o que está acontecendo com Nevermore e o retorno das atividades do Sanctuary, com certeza trarão à luz da nova geração que curte Heavy Metal este, indiscutível, Clássico!
 
Muito Obrigado
 
Abraço
Márcio Rebelo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sepultura e Almah em Bebedouro - 12 de novembro de 2011

Show em Bebedouro, cidade do interior paulista, contará com ícone do Heavy Metal brasileiro.

Divirtam-se
Equipe True Metal Brazil