sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Ancesttral - Web of Lies (2016)

Lançado no início do segundo semestre de 2016, este é o segundo álbum da banda paulistana Ancesttral e conseguiu emplacar em algumas listas de melhores do ano (na minha inclusive). A banda é formada por Renato Canonico no baixo, Leonardo Brito na guitarra, os irmãos Denis Grunheidt na bateria e Alexandre Grunheidt nos vocais e na guitarra. Fazem um Thrash Metal vigoroso, pesado e contestador. Bem ao estilo anos 80, mas com sonoridade atual.

Alguns dizem que são uma cópia do Metallica, discordo, tem muita influência de James e cia, mas usam essa influência para criar algo com identidade. Falando de influências, vamos lá, consegui identificar traços de Testament, Slayer, Antrax, Metallica, Megadeth, Exodus e um toque de Iron Maiden, entre outras, então rotular a banda a uma única influência não seria justo.

O que se encontra ao colocar o play para rolar é: PESO, muito peso, desde as letras contestadoras cantadas num tom grave e agressivo, as guitarras (com um timbre animalesco) cavalgadas e com abundância de “palm mute”, a bateria “marretada”, até o grave do baixo completando para desabar o peso nos teus tímpanos. Os refrões ficarão por algum tempo na sua cabeça com certeza, e o álbum vai demorar para sair do teu player.

Duvido você ficar indiferente ao riff matador de “Threat to Society”, conseguir não cantar o refrão de “What Will You Do?”, ficar sem balançar a cabeleira em “Massacre”, “Pathetic Little Liars” e na faixa título “Web of Lies”. Disco matador na opinião deste que vos escreve. Não passa um dia desde o lançamento que eu fique sem escutar ao menos uma música deste álbum. Matador.

Segue a ordem e nome das faixas e um vídeo produzido pela banda para que você escute e forme a tua opinião:


01. What Will You Do?
02. Massacre
03. Threat to Society
04. You Should Be Dead
05. Fight
06. Nice Day to Die
07. Pathetic Little Liars
08. Subhuman
09. Web of Lies
10. Fire
11. What Will You Do? (Alternate Solo Version)


Divirta-se!!!

Mauro B. Fonseca

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Sepultura - Machine Messiah (2017)

Já se vão alguns anos que eu não coloco um álbum do Sepultura para rolar e apreciar, posso dizer com certeza que eu gosto mais da banda na era Max e Igor. Dito isso tenho que reconhecer que a banda formada por Paulo Jr. no baixo, Andreas Kisser nas guitarras, Derrick Green nas vozes e guitarras adicionais e Eloy Casagrande na bateria fez um bom trabalho neste álbum, continuo não gostando da voz do Derrick, mas trabalharam direito aqui.

A faixa título, que também é a que abre o álbum, traz Derrick fazendo vozes diferentes do que estamos habituados a escutar, o resultado é que ficou muito legal. “I Am The Enemy” e “Phantom Self” dão conta do recado, e são boas músicas. Impressionante notar que a ousadia também continua com o grupo, há uma faixa instrumental “Iceberg Dances”, que abre espaço para a “climática” introdução de “Sworn Oath” com seu riff maravilhoso. “Sepulturoso”, eu deveria dizer, até me fez esquecer um pouco da voz do Derrick, animal! Talvez a melhor do disco!

O álbum tem peso, algumas inserções de música brasileira, música clássica, alguns vocais diferentes, é um álbum honesto, não mais do que isso. Com certeza entrará nas listas de melhores do ano de alguns veículos de mídia musical, mas confesso que não ficará por muito tempo no meu payer. Muito provável ter sido esquecido até o meio do próximo mês. Escute e tire as suas próprias conclusões.

Segue a relação de faixas e um vídeo para seu deleite:


01. Machine Messiah
02. I Am the Enemy
03. Phantom Self
04. Alethea
05. Iceberg Dances
06. Sworn Oath
07. Resistant Parasites
08. Silent Violence
09. Vandals Nest
10. Cyber God
11. Chosen Skin
12. Ultraseven no Uta (Ratos de Porão cover)       

https://www.youtube.com/watch?v=a0mDeaivvi8

Divirta-se!

Mauro B. Fonseca

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Grave Digger - Healed by Metal (2017)

Os germânicos Power Metálicos do Grave Digger, parece-me, desenvolveram uma maneira de composição que se tornou quase infalível (quase, porque ninguém é perfeito, eles estão tentando) de construir suas músicas e, principalmente, de executá-las. Cada vez que você começa a ouvir um álbum novo da banda recebe aquela paulada na cabeça que solta a mola do pescoço e a cabeça não consegue ficar parada no lugar, o bate-cabeça é certo.

“Healed by Metal”, a faixa que nomeia o álbum já te mostra que dificilmente você ouvirá este álbum sentado e quieto. O Power Metal vigoroso que permeia o álbum tem início nesta faixa, e as três faixas iniciais são tão deliciosas de ouvir que sua reação ao final de cada uma delas será a de querer voltar a música para ouví-la novamente, segure seu ímpeto, ouça o play todo uma vez ao menos antes de reprisar faixas.

Apesar de ser um bom álbum, não conseguiu superar (em minha opinião) o anterior, “Return of The Reaper”, fazendo deste álbum um play honesto apenas, eu esperava um pouco mais, gostei muito do “Return...”, e para minha decepção não conseguiram superá-lo (desta vez)! Enfim, Chris Boltendahl nas vozes, Jens Becker no baixo, Marcus Kniep no teclado, Stefan Arnold na bateria e Axel "Ironfinger" Ritt nas guitarras conseguiram mais uma vez nos entregar um álbum honesto e digno da história da banda, facilmente figurará em algumas listas de “Melhores do Ano”.

Além da faixa título, destacam-se “When Night Falls”, “Lawbreaker”, “Call For War” e “Laughing with the Dead”, esta última no melhor estilo Grave Digger de ser. Escute caso seja fã, caso não seja, escute para conhecer uma banda em um bom momento de sua carreira.

Segue a relação de faixas (com as faixas bônus inclusas) e o clipe oficial da faixa título para te dar uma amostra do que tem no álbum:


01. Healed by Metal
02. When Night Falls
03. Lawbreaker
04. Free Forever
05. Call for War
06. Ten Commandments of Metal
07. The Hangman's Eye
08. Kill Ritual
09. Hallelujah
10. Laughing with the Dead
11. Kingdom of the Night
12. Bucket List
13. Brave, Young And Innocent (presente apenas na versão Japonesa)

https://www.youtube.com/watch?v=djzXuTZq55g

Divirtam-se!

Mauro B. Fonseca