sábado, 14 de maio de 2016

Almanac - Tsar (2016)

Almanac é uma daquelas bandas que você acaba descobrindo por acidente e de cara já saca que ela vai te agradar. Essa foi indicação de um amigo. Já inicio falando do defeito do CD, tem “só” 9 músicas. Como os caras fazem uma coisa dessas? Fazem umas “puta” músicas legais, mas fazem só 9! Ma che catzo!

Estou com vontade de não rotular este álbum, mas pela internet descobri que se consideram Power Metal, eu discordo, pois tem muitos elementos de outros estilos presentes no álbum, o que já merecia não ter rótulos, mas este é com certeza um álbum honesto.

O instrumental é preciso e executado com excelência, as composições são muito boas e te cativam, não tem uma música descartável neste CD. Em alguns momentos parece que você está ouvindo uma banda de Thrash Metal, com aquela pegada característica da guitarra, em outros momentos parece uma banda de Hard Rock, com aqueles timbres limpos de guitarra e voz, mas em nenhum momento é possível deixar de “balançar a cabeleira”, cada refrão e cada riff são mais grudentos do que o anterior (no bom sentido é claro, quero ver você se livrar do riff da faixa “Self-Blinded Eyes”). Garantido que já na primeira vez que ouvir este CD sairá “resmungando” os refrãos presentes em cada música.

Com integrantes da Bosnia e Herzegovina, Alemanha, Belarus, Espanha e Reino Unido, esta banda se tornou uma banda com origem internacional, e é formada por Armin Alic no baixo, Michael Kolar na bateria, Victor Smolski nas guitarras, Enric Garcia nos teclados, Jeannette Marchewka, Andy B. Franck e David Readman nos vocais (sim, são três vocalistas). Vou deixar um link para um vídeo de uma música do CD no final do post, quem sabe te agrada. Dê ao menos uma chance para a banda te encantar.

Segue relação de faixas do álbum.

01 - Tsar
02 - Self-Blinded Eyes
03 - Darkness
04 - Hands Are Tied
05 - Children of the Future
06 - No More Shadows
07 - Nevermore
08 - Reign of Madness
09 - Flames of Hate

Divirtam-se!

Mauro B. Fonseca

sábado, 16 de abril de 2016

Exumer - The Raging Tides (2016)

O que é isso!!! Sepultura com outro nome? Com certeza beberam no “Arise” para compor a faixa título do CD, ou pelo menos o riff dela, duvida? Escute a “Arise” e na sequência coloque “The Raging Tides” pra rolar. Percebeu algo?

“O que que é isso!” Também é uma exclamação válida para o álbum como um todo, é paulada na moleira o tempo todo, sem descanso e sem dó dos tímpanos alheios.

Tudo aqui remete à fase áurea do Thrash Metal na década de... Não! A fase áurea do Thrash Metal é aqui e agora, o CD tem referências ao início do Thrash, mas sem se tornar um cover de si mesmo, e de quebra se torna um álbum matador exatamente por isso. Escute todas as influências de quando você começou a ouvir Thrash em um mesmo álbum.

Foi muito difícil ouvir este CD no trem e no metrô lotados e não abrir um “mosh pit”, sorte que sempre dá pra encontrar uns “folgados” pelos caminhos diários para dar umas ombradas com força.

Se você procura algo rápido, feroz, violento e bem produzido, não perca a chance de escutar este álbum matador (desculpe, tive que mencionar novamente para não você não esquecer que este álbum é matador), levado a cabo por Mem Von Stein - voz; Ray Mensh- guitarra; T. Schiavo - baixo; Matthias Kassner - bateria e Marc Bräutigam - guitarra.

Segue a relação das faixas e um link de um “videozinho” pra te dar água na boca:


01 - The Raging Tides
02 - Brand of Evil
03 - Catatonic
04 - Sacred Defence
05 - Welcome Hellfire
06 - Sinister Souls
07 - Shadow Walker
08 - There Will Always be Blood
09 - Dark Reflections
10 - Death Factory

https://www.youtube.com/watch?v=SrybyOEkzFc

Divirtam-se!

Mauro B. Fonseca

sábado, 2 de abril de 2016

Blaze Bayley - Infinity Entanglement (2016)

Gosto dos vocais do “batatão”. Gosto mais das músicas que foram feitas para a voz dele, e de verdade se encaixam na sua extensão vocal, do que o que tentaram fazer com ele no Iron Maiden.

Não dá pra dizer que este é o melhor álbum do eterno ex-vocalista do Iron Maiden, mas se compararmos com o álbum anterior, esse é muito melhor. E aqui faço coro com tantos outros fãs que torcem e esperam pela volta da formação que gravou os dois primeiros álbuns. Estes sim itens obrigatórios nas prateleiras de qualquer um que se diga amante de Metal.

Este não é um álbum ruim, eu diria até que mostra certa evolução em relação aos anteriores, e tem sim músicas que te pegam e te balançam a cabeça, a faixa título (mesmo com esse nome complexo para os não nativos no inglês) é uma destas, “Human” é outra delas.

Depois de ter feito a turnê com Thomas Zwijsen e a violinista que não me lembro do nome, me parece que Blaze desenvolveu uma certa fixação por músicas com voz, violão e violino, tanto que no CD, após três pedradas, escolheu colocar uma destas músicas calminhas, o que na minha opinião corta um pouco o clima do CD.

Outra coisa que não dá pra negar, é que as músicas aqui têm muitas semelhanças com Iron Maiden, tem muitos fraseados do baixo que poderiam facilmente ter sido executados pelo Steve Harrys, e até mesmo figurarem em músicas da Donzela de Ferro. Mesmo que seja o estilo que Blaze ame, seria uma boa ideia se ele começasse a se desvencilhar da imagem de ex-vocalista do Iron Maiden.

No computo geral, entre erros e acertos, este é um álbum honesto e que já está no meu player há umas duas semanas pelo menos. Ouça, com certeza gostará de algumas músicas deste álbum.

Segue a relação das faixas:


01 – Infinite Entanglement
02 – A Thousand Years
03 – Human
04 – What Will Come
05 – Stars Are Burning
06 – Solar Wind
07 – The Dreams of Willian Black
08 – Calling You Home
09 – Dark Energy 256
10 – Independence
11 – A Work of Anger
12 – Shall We Begin

Divirtam-se!

Mauro B. Fonseca