sábado, 16 de abril de 2016

Exumer - The Raging Tides (2016)

O que é isso!!! Sepultura com outro nome? Com certeza beberam no “Arise” para compor a faixa título do CD, ou pelo menos o riff dela, duvida? Escute a “Arise” e na sequência coloque “The Raging Tides” pra rolar. Percebeu algo?

“O que que é isso!” Também é uma exclamação válida para o álbum como um todo, é paulada na moleira o tempo todo, sem descanso e sem dó dos tímpanos alheios.

Tudo aqui remete à fase áurea do Thrash Metal na década de... Não! A fase áurea do Thrash Metal é aqui e agora, o CD tem referências ao início do Thrash, mas sem se tornar um cover de si mesmo, e de quebra se torna um álbum matador exatamente por isso. Escute todas as influências de quando você começou a ouvir Thrash em um mesmo álbum.

Foi muito difícil ouvir este CD no trem e no metrô lotados e não abrir um “mosh pit”, sorte que sempre dá pra encontrar uns “folgados” pelos caminhos diários para dar umas ombradas com força.

Se você procura algo rápido, feroz, violento e bem produzido, não perca a chance de escutar este álbum matador (desculpe, tive que mencionar novamente para não você não esquecer que este álbum é matador), levado a cabo por Mem Von Stein - voz; Ray Mensh- guitarra; T. Schiavo - baixo; Matthias Kassner - bateria e Marc Bräutigam - guitarra.

Segue a relação das faixas e um link de um “videozinho” pra te dar água na boca:


01 - The Raging Tides
02 - Brand of Evil
03 - Catatonic
04 - Sacred Defence
05 - Welcome Hellfire
06 - Sinister Souls
07 - Shadow Walker
08 - There Will Always be Blood
09 - Dark Reflections
10 - Death Factory

https://www.youtube.com/watch?v=SrybyOEkzFc

Divirtam-se!

Mauro B. Fonseca

sábado, 2 de abril de 2016

Blaze Bayley - Infinity Entanglement (2016)

Gosto dos vocais do “batatão”. Gosto mais das músicas que foram feitas para a voz dele, e de verdade se encaixam na sua extensão vocal, do que o que tentaram fazer com ele no Iron Maiden.

Não dá pra dizer que este é o melhor álbum do eterno ex-vocalista do Iron Maiden, mas se compararmos com o álbum anterior, esse é muito melhor. E aqui faço coro com tantos outros fãs que torcem e esperam pela volta da formação que gravou os dois primeiros álbuns. Estes sim itens obrigatórios nas prateleiras de qualquer um que se diga amante de Metal.

Este não é um álbum ruim, eu diria até que mostra certa evolução em relação aos anteriores, e tem sim músicas que te pegam e te balançam a cabeça, a faixa título (mesmo com esse nome complexo para os não nativos no inglês) é uma destas, “Human” é outra delas.

Depois de ter feito a turnê com Thomas Zwijsen e a violinista que não me lembro do nome, me parece que Blaze desenvolveu uma certa fixação por músicas com voz, violão e violino, tanto que no CD, após três pedradas, escolheu colocar uma destas músicas calminhas, o que na minha opinião corta um pouco o clima do CD.

Outra coisa que não dá pra negar, é que as músicas aqui têm muitas semelhanças com Iron Maiden, tem muitos fraseados do baixo que poderiam facilmente ter sido executados pelo Steve Harrys, e até mesmo figurarem em músicas da Donzela de Ferro. Mesmo que seja o estilo que Blaze ame, seria uma boa ideia se ele começasse a se desvencilhar da imagem de ex-vocalista do Iron Maiden.

No computo geral, entre erros e acertos, este é um álbum honesto e que já está no meu player há umas duas semanas pelo menos. Ouça, com certeza gostará de algumas músicas deste álbum.

Segue a relação das faixas:


01 – Infinite Entanglement
02 – A Thousand Years
03 – Human
04 – What Will Come
05 – Stars Are Burning
06 – Solar Wind
07 – The Dreams of Willian Black
08 – Calling You Home
09 – Dark Energy 256
10 – Independence
11 – A Work of Anger
12 – Shall We Begin

Divirtam-se!

Mauro B. Fonseca