quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

The Heavy Metal Box

Na última postagem do ano, iniciamos desejando a todos um 2012 repleto de Heavy Metal no último volume, centenas de lançamentos "Matadores", dezenas de shows de "quebrar o pescoço" e que vocês continuem nos acompanhando aqui no nosso Blog.
 
Nesta postagem relembraremos um material que já foi divulgado no nosso blog antigo, mas talvez muitos de vocês não tenham tido a oportunidade de ler.

É um material que trás um pouco da história do Heavy Metal, contada em 70 músicas de diferentes épocas da indústria musical. Vale a pena ao menos conhecer.

Originalmente postamos sobre esse lançamento em 17 de dezembro de 2007, desculpem-me os leitores que já haviam lido sobre esse lançamento, para quem não leu, segue a matéria.

Divirtam-se
Equipe True Metal Brazil


A Rhino Records lançou em outubro uma caixa com quatro CDs, "The Heavy Metal Box" incluindo 70 músicas lançadas entre 1968 e 1991. A coletânea inclui duas músicas do Metallica, "Whiplash" e "One", junto com músicas do Iron Maiden, Deep Purple, Black Sabbath, Pantera, Alice Cooper, Motorhead, Kiss e muitos outros.

Lançada em uma embalagem de luxo essa Edição limitada imita um amplificador Marshall, que literalmente vai de 0 a 11, pois o botão de volume chega até o 11. Este pacote em formato de amplificador só será fabricado na primeira prensagem as subseqüentes serão lançadas em outro tipo de embalagem.

Arranjadas cronológicamente, a compilação reúne uma seleção de artistas de várias gravadoras traçando a evolução do Metal durante a sua primeira “Época de ouro” e inclui nota do renomado jornalista de Metal Mick Wall, fotos raras, comentários faixa-a-faixa, uma discussão de Ronnie James Dio sobre a “infame” saudação metálica “mano cornuta” (popularmente conhecida como “chifres”), reflexões de Lita Ford sobre seu papel como a “primeira dama do Metal”, tributos de múltiplos artistas e mais.

“The Heavy Metal Box” foi lançada em 2 de outubro de 2007 com o preço sugerido de 65 dólares.

Aí está a relação das músicas contidas nos respectivos CDs

Disco 1:

1. "In-A-Gadda-Da-Vida" - Iron Butterfly
2. "Summertime Blues" - Blue Cheer
3. "Easy Livin" - Uriah Heep
4. "Highway Star" - Deep Purple
5. "Billion Dollar Babies" - Alice Cooper
6. "Lost Johnny" - Hawkwind
7. "Bad Motor Scooter" - Montrose
8. "Working Man" - Rush
9. "Man On The Silver Mountain" - Ritchie Blackmore's Rainbow
10. "Detroit Rock City" - Kiss
11. "The Ripper" - Judas Priest
12. "Cat Scratch Fever" - Ted Nugent
13. "Lights Out" - UFO
14. "Godzilla" - Blue Oyster Cult
15. "Demolition Boys" - Girlschool
16. "White Witch" - Angel Witch
17. "The Phantom Of The Opera" - Iron Maiden
18. "Neon Knights" - Black Sabbath

Disc 2:

1. "Ace Of Spades" - Motorhead
2. "Am I Evil?" - Diamond Head
3. "Nice Boys" - Rose Tattoo
4. "Attack Of The Mad Axeman" - Michael Schenker Group
5. "Denim And Leather" - Saxon
6. "Blitzkrieg" - Blitzkrieg
7. "Gangland" - Tygers Of Pan Tang
8. "Witching Hour" - Veno
9. "You've Got Another Thing Comin" - Judas Priest
10. "The Number Of The Beast" - Iron Maiden
11. "Star War" - Raven
12. "Say What You Will" - Fastway
13. "Black Funeral" - Mercyful Fate
14. "Animal (F**k Like A Beast)" - W.A.S.P.
15. "Mean Streak" - Y&T
16. "Holy Diver" - Dio
17. "Queen Of The Reich" - Queensryche
18. "Whiplash" - Metallica

Disc 3:

1. "Rock You Like A Hurricane" - Scorpions
2. "Metal Health" - Quiet Riot
3. "Into The Fire" - Dokken
4. "Balls To The Wall" - Accept
5. "Round And Round" - Ratt
6. "I Wanna Rock" - Twisted Sister
7. "The Boulevard Of Broken Dreams" - Hanoi Rock
8. "Big Bottom" - Spinal Tap
9. "Midnite Maniac" - Krokus
10. "I'll See The Light, Tonight" - Yngwie J. Malmsteen's Rising Force
11. "Crazy Nights" - Loudness
12. "Shake Me" - Cinderella
13. "Watch The Children Pray" - Metal Church
14. "To Hell With The Devil" - Stryper
15. "A Little Time" - Helloween
16. "Wrecking Crew" - Overkill
17. "Caught In A Mosh" - Anthrax
18. "Peace Sells" - Megadeth

Disc 4:
1. "Still Of The Night" - Whitesnake
2. "Rock Me" - Great White
3. "Talk Dirty To Me" - Poison 
4. "Bathroom Wall" - Faster Pussycat 
5. "Hall Of The Mountain King" - Savatage 
6. "Kiss Me Deadly" - Lita Ford 
7. "Hail And Kill" - Manowar 
8. "Trial By Fire" - Testament 
9. "Welcome Home" - King Diamond 
10. "South Of Heaven" - Slayer 
11. "One" - Metallica 
12. "Cult Of Personality" - Living Colour 
13. "Youth Gone Wild" - Skid Row 
14. "Cowboys From Hell" - Pantera 
15. "Beg To Differ" - Prong 
16. "Dead Embryonic Cells" - Sepultura

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Metal...

Feliz Metal, é uma idéia interessante para passar a noite de natal em família, a família Heavy Metal... Será que essa idéia virá para São Paulo um dia? Será que irá para o Rio de Janeiro? Belo Horizonte? Curitiba? E por aí vai...


Divirtam-se neste show...
Equipe True Metal Brazil

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Hangar e House of Bones - 14 de Janeiro em Bebedouro

Para começar o ano em alto e bom som. Show em Bebedouro de duas grandes expoentes do Metal nacional.

Show – House of Bones e Hangar
Dia: Sábado 14 de JANEIRO de 2012
Horário: 22h
Local: Escola Espaço Livre
Cidade: Bebedouro
Ingressos: R$ 20,00 (antecipado) e R$ 25,00 (na porta)
Pontos de Vendas: Casa Rádio, Arena Rock Shop, Rodrigo (17) 97086725
Apoio: CCAA, UNIFAFIBE, RESTAURANTE TROPEIRO, HOTEL RIO BRANCO, NOVA TINTAS, TG AUTOPOSTO, COOPERCITRUS

Divirtam-se
Equipe True Metal Brazil

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Hell - Human Remains

O que dizer de um CD que demorou 25 anos para ficar pronto e realmente ser lançado? Que ele beira a perfeição? Que é extremamente atual? Que trás em suas letras temas recentes? Sim, certamente tudo isso, e em pouco mais de uma hora de música. Devo ressaltar que não é o tempo que levou para ser produzido que importa, e sim o esmero e a dedicação ao trabalho, esses foram os grandes diferenciais que o levaram a essa qualidade toda. Para não mencionar as “mãos de Midas” de Andy Sneap.

Para quem não sabe do histórico dessa banda (e desse CD por conseqüência), colocarei algumas linhas que encontrei na internet sobre a banda e o CD.

Em 1986, a “Hell” assina contrato com uma gravadora Belga, a “Mausoleum”, mas infelizmente duas semanas antes de começarem as gravações do álbum, a gravadora quebra.

Kew Bower deixa a banda e é substituído por Sean Kelly, mas apesar disso a banda acaba, o que leva ao suicídio de Dave Halliday. Dave havia ensinado Andy Sneap do Sabbat a tocar violão/guitarra, que sempre menciona Hell como uma das suas principais influências.

Em 2008 os membros originais restantes da Hell se reúnem para finalmente gravar o álbum. Os membros do Sabbat Martin Walkyier e Andy Sneap concordam em participar das gravações do CD para replicar as vozes e as linhas de guitarra de Dave Halliday.

Martin deixa a banda logo após as gravações e é substituído pelo irmão de Kew Bower, David Beckford, como é conhecido em sua carreira de ator de teatro e TV.

Voltando a falar do CD, este não é um álbum de fácil audição, eu levei umas 5 a 6 audições para começar a me acostumar com o estilo do CD. Começando com os vocais, que são diferentes, meio estranhos no começo, com um ar dramático, sarcástico, bom cada um de vocês terá uma definição diferente da minha, pois eu não consigo definir o vocal, ainda bem, menos uma coisa para rotular.

As guitarras apresentam riffs magníficos e em algumas faixas eles podem grudar na sua mente por longos períodos de tempo. Neste ponto devo dizer que a banda formada por David Bower – Vocais, Kev Bower – Guitarra, Andy Sneap – Guitarra, Tony Speakman – Baixo e Tim Bowler – Bateria, faz um excelente trabalho.

O que mais me chamou atenção foi o fato de ser uma banda dos anos 80, tocarem como uma banda dos anos 80, músicas escritas nos anos 80 e ainda assim não soarem ultrapassados, veja o exemplo da “Save us from those Who wold save us”, fala sobre os estupros de crianças cometidos por padres da igreja católica. Querem assunto mais atual do que este?

E também que apesar de ser uma banda com claras tendências ao ocultismo, tocam um Heavy Metal tradicional com mensagens positivas em alguns momentos do CD, como exemplo “The Quest” que tem como refrão:

“If you truly believe in what you do
Your dreams one day will come true
If you truly believe in what you do
One day your dreams will come true”
 
Que em português seria:

“Se você realmente acredita no que faz
Seus sonhos um dia se realizarão
Se você realmente acredita no que faz
Um dia seus sonhos se realizarão”

Se isso não for uma mensagem positiva, eu não sei mais o que é positivo. Quero ver você tirar esse refrão da cabeça após escutar o CD.

Enfim esse é mais um álbum clássico que se tivesse sido lançado nos anos 80 figuraria em todas as listas de influências da maioria das bandas da NWOBHM e das mais atuais também. Com certeza seria um ícone do Heavy Metal Metal mundial. Recomendadíssimo, essencial eu diria.

Segue a relação das faixas:


1. Overture: Themes from "Deathsquad"
2. On Earth As It Is in Hell
3. Plague and Fyre
4. The Oppressors (Race Against Time Cover)
5. Blasphemy and the Master
6. Let Battle Commence
7. The Devil's Deadly Weapon
8. The Quest
9. Macbeth
10. Save Us from Those Who Would Save Us
11. No Martyr's Cage

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca

sábado, 10 de dezembro de 2011

Resposta ao comentário do Post sobre Edu Falaschi...

Estou utilizando uma postagem para responder ao comentário do David Marques Vieira Fortes, no post sobre o desabafo do Edu Falaschi, precisei porque a minha resposta ficou muito grande e excedeu o limite de 4.096 caracteres (quem será que faz os cálculos de caracteres que um comentário pode ter?), portanto segue abaixo a minha resposta:

Caro David, usei da mesma técnica para responder seus comentários, assim como usei para escrever o post "Edu Falaschi e seu desabafo... O Heavy Metal nacional está realmente morto?", ler, reler, pensar, refletir, só então escrever uma resposta, então vamos lá:

Pirataria sempre foi e sempre será pirataria, para continuar a resposta precisamos definir alguns termos, o primeiro deles é pirata, que é definido no dicionário da língua portuguesa como: sm (gr peiratés) 1 - Indivíduo que pratica a pirataria; ladrão do mar. 2 - Dir Embarcação não submetida às leis do país nem às convenções internacionais, que no mar ou na costa acomete pessoas para se apoderar dos seus bens. 3 - fig Aquele que enriquece à custa de outrem. 4 - por ext Ladrão. 5 - Indivíduo conquistador, sedutor. 6 - Tratante, malandro, espertalhão. s m+f gír Pessoa que pratica a pirataria, acepção 3. adj gír Obtido através da pirataria: Cópia pirata.
 
Logo se percebe pela definição que não se trata de uma pessoa de boa índole, logo seus atos não devem ser assegurados por lei, então vamos para o segundo termo, pirataria, que é definido no dicionário da língua portuguesa como: sf (pirata+aria) 1 - Dir Assalto criminoso, no alto-mar ou na costa, praticado pela tripulação ou passageiros de um navio armado, de existência clandestina, contra outro navio, para se apoderar de sua carga, bens, equipagem ou passageiros. 2 - por ext Extorsão, roubo. 3 - gír Ação ou efeito de piratear, acepção 3. Termos definidos, vamos checar seus comentários:
“...nos anos 80 lembro bem de gravar fitas K7 de um LP novo. Cópia só virou pirataria agora porque no meu tempo isso era comum e você poderia ir até nas lojas de discos e fazer cópias em K7 em alguns casos.”

Na concepção da palavra, copiar vinil em fitas K7 constituía ação ilegal, enriquecimento à custa de outrem, roubo, cópia pirata, portanto pirataria. Pode ser que na década de 80 não tivesse esse nome, mas eu também vivi nessa época e se me lembro bem, a galeria vivia sempre cheia de policiais a procura deste tipo de “comércio”. Havia até boatos de que a "Woodstock" fechou por causa de processos instaurados por gravadoras e seus representantes, mas como disse, foram boatos não posso provar nem negar nada.

Naquela época esse tipo de pirataria também gerava imensos prejuízos para a indústria musical, quantos de nós não compramos fitas demos de bandas que amávamos? Quantos de nós não tínhamos dinheiro para comprar o vinil e mandávamos gravar as “malditas fitinhas”? Tenho até hoje a fita demo do Metallica, conseguida com muito sangue, suor e lágrimas (dos caras do Metallica é claro) em uma loja na galeria. Agora imaginem como teve gente que lucrou com isso.

Vamos imaginar que um vinil tivesse uma hora de música, desse vinil, um lojista organizado poderia fazer 24 cópias por dia de um único vinil, vendendo as fitas K7 ele continuava com o original para fazer novas cópias, lembro também que em algum momento inventaram gravadores que possibilitaram gravar de fita para fita na metade do tempo, acabavam de duplicar a quantidade de cópias que cada lojista podia fazer em um único dia.
 
Eu concordo com você quando diz que:
“.... O problema hoje é que com a globalização e o formato digital o acesso é muito mais fácil...”

Realmente é muito fácil conseguir os CDs de qualquer banda hoje em dia, nem vou dar uma de hipócrita e dizer que nunca baixei nenhum CD, até porque fiquei 5 anos desempregado, mas que as bandas perdem com isso, elas perdem sim. O rendimento de uma banda sempre foi calculado pela quantidade de CDs que ela poderia vender, porque acha que inventaram os prêmios de vendagem de álbuns? Disco de platina para o senhor Bruce Dickinson porque ele é legal, tem uma boa mira na brincadeira da pistola d’água nos parques de diversão e além de tudo tinha a franja mais “cool” da década de 80. Claro que não! Disco de platina porque vendeu “nãoseiquantos” milhões de cópias junto com o Iron Maiden por diversas vezes. Sem contar as nossas milhões de “malditas fitinhas”.

Agora quanto a gravadora ganhou com isso? Quanto a banda ganhou com isso? Muito, eu tenho certeza! Imaginem só um prêmio “Download de platina”, só para bandas que alcançarem milhões de downloads dos seus álbuns na internet, quem ganhou com isso? Ninguém, então eu acho difícil que ele venha a existir.

Não concordo quando diz que:
“...e quem vai esperar chegar CD na loja a preço alto? Hoje você consegue um CD recém lançado ou até antes do lançamento com o mesmo esforço que levanta pra pegar água na geladeira... Ou “...Se no passado tínhamos 10 lançamentos num mês hoje temos 200 e fica muito difícil sair comprando material novo de bandas que estão surgindo”.

O preço do CD está caindo há tempos, desde que inventaram o CD o preço só desce (não estou me referindo a edições especiais, edições de luxo, ou qualquer coisa do tipo), na galeria é possível comprar CD de excelente qualidade por valores a partir de R$ 15,00 (Slasher é um excelente exemplo), então como isso pode ser considerado caro?
Porque como você mesmo diz:
“...vi Aerosmith em 2007 por 70,00 e em 2010 custou 500,00... hoje qualquer show de fora custa fácil entre 250,00 a 600,00... até pista VIP foi criada pra quem está disposto a gastar dinheiro.”

Como alguém disposto a gastar em uma única noite até R$ 600,00 (fora transporte, comida, água, refrigerante, cerveja, camiseta, etc) e não pode comprar CDs por R$ 15,00, R$ 20,00 que sejam R$ 30,00? Façamos uma conta rápida, ao invés de ir a um show, gastando R$ 600,00, seria possível, se a minha matemática não estiver errada, comprar 20 CDs de R$ 30,00; 30 CDs de R$ 20,00 ou ainda 40 CDs de R$ 15,00. É CD pra caraca. Duvido que dos 200 lançamentos que citou nos seus comentários, todos eles sejam excelentes álbuns e mereçam ser comprados. Qual fã de Metallica comprou o “Reload”? Assim como quando existiam apenas 10 lançamentos por mês, nem todos eles mereciam ser comprados.

Porque acha que as bandas “gringas” estão inundando as nossas paragens com shows? Porque elas são legais? Porque realmente se preocupam com os fãs brasileiros? Pode até ser que algumas realmente gostem de vir para cá, mas a grande maioria está vindo para cá por causa da grana que nós, brasileiros carentes por tanto tempo de shows de qualidade, estamos dispostos a pagar. E não são só as bandas de Heavy Metal que pensam assim. Como você mesmo disse.

Agora eu tenho que concordar com você em vários pontos do seu comentário, como:
“...O que falta é inteligência pra explorar a nova realidade e se adequar a ela e tirar proveito. antigamente muita banda ficava no escuro e dependia de grandes produções pra se lançar e aparecer, hoje em qualquer estúdio caseiro as bandas conseguem fazer material e com a "maldita" internet eles chegam a qualquer ponto do planeta, a qualquer possível fã não dependendo de incentivo, dinheiro...”

Ou quando diz:
“...O mundo musical precisa mudar, é fato que a esmagadora maioria ouve musica em formato digital e CD apesar de ainda vigorar não é usado, o negócio é achar novas formas de conseguir reconhecimento monetário pelo trabalho desenvolvido e tranformar o mercado...”

Ou ainda:
“...a internet e o formato digital vieram pra ajudar, cabe às bandas e envolvidos achar meio de ganhar dinheiro na nova realidade e aos fãs mais compromisso, e já estão bem atrasados...”

Isso só demonstra que apesar de discordarmos em alguns pontos, tanto você, eu e muitos dos leitores do True Metal Brazil pensamos que falta, e muita, união entre os fãs de Heavy Metal no Brasil.
“... Sinceramente eu não uso nenhum dos meus CD players há séculos, o som super potente que possuo só uso agora ligado ao PC ou MP3 player. Possuo uma vasta coleção de CDs e Vinis, sou louco por vinil e até hoje quando posso compro (e isso não ajuda em nada às bandas)...”

Assim como você eu também quase não ouço meus CDs, todos temos computadores e MP3 players ou iPods à disposição para tocar música por dias sem ter que trocar o CD, mas mesmo assim eu compro CDs quando posso, e isso ajuda sim as bandas, principalmente por que como você mesmo disse a internet veio para ajudar, as bandas podem gravar seus álbuns em casa e vender para o mundo todo, logo, não há intermédio de gravadoras, empresários, intermediários, etc, então quando compramos um CD, ajudamos diretamente a banda e o comércio local.

Achei ótimo esse seu comentário, espero que possa ler a minha resposta e que possamos trocar mais discussões como essa.

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dreadnox - Dance Of Ignorance

Você pode até não ter ouvido falar da Dreadnox, do Rio de Janeiro, mas a banda já existe há mais de uma década.  Formada mais precisamente em 1993, em 95 lançou a demo “Master Brain” e em 98 o debut “Divine Act”.

No ano de 2000 a banda fez uma pausa, porém, em 2010, a banda formada por Fabio Schneider (Vocal), Dead Montana (Baixo), Kiko Dittert (Guitarra) e Felipe Curi (Bateria) voltou à ativa lançando o álbum Dance Of Ignorance, já recebendo o selo de qualidade "Die Hard Records", o que já da uma idéia da qualidade presente no CD.

Mas o que esperar do álbum ?

Na era em que as bandas nacionais estão apostando mais no Metal Progressivo ou no Power Metal, a banda opta por apresentar o Heavy Metal tradicional, com riffs pesados e agressivos, deixando bem evidente as características da banda desde os tempos do “Divine Act.” 

Muitas distorções e solos criativos, fazem com que o álbum, ao passar das faixas, não deixe de ser apreciativo e empolgante!

A começar pela faixa de abertura “Fight With The Light”, que nos da exata idéia do que esperar do álbum!
 
Destacam-se também músicas como “Survive”, que conta com a participação de Renato Tribuzy,  “Go On” que tem uma levada bem Hard, bem comercial,  a faixa título “Dance Of Ignorance”, a balada “Annie” e  finalmente “Sinners In Paradise”, que é com certeza, umas das melhores do CD!

O álbum realmente surpreende, por trazer uma banda composta por bons músicos, com um som de muita qualidade!

Na humilde opinião de quem vos escreve, o CD é Matador! Uma das melhores aquisições feitas recentemente. Vale à pena adquirir o CD e deixar rolar no player!
 
As faixas desse álbum são:


1. Fight With The Light
2. Survive
3. Echoes Of Midnight
4. Go On
5. Miracle
6. All Is Not Lost
7. Dance Of Ignorance
8. Annie 
9. Sinners In Paradise
10. Impromptu
11. Waiting For The Sun 
12. Bettle & Honor (Bonus Track)

Divirtam-se com o Dance Of Ignorance!

Um abraço,
Victor Hugo Mesquita

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ReinXeed - Swedish Hitz Goes Metal

Fazer covers de músicas de outras bandas é um recurso que foi, e talvez seja ainda hoje, muito difundido entre as bandas de Heavy Metal iniciantes, falo especificamente aqui do Brasil, uma vez que nunca freqüentei a cena Heavy Metal de outros países, e das bandas internacionais que deixaram seu registro em (re)gravações, quem nunca ouviu o Metallica tocando músicas dos Misfits?

Bandas em início de carreira se utilizam deste recurso para aumentar o tempo de seus shows, e também para atrair mais público para os mesmos. Neste caso quanto mais “exatamente igual” a banda executasse um cover de determinada(s) banda(s), mais capacidade lhe seria atribuída e mais o seu talento seria reconhecido. Muitos de nós passamos grande parte da nossa juventude em shows com bandas cover, ou já fez um show tocando covers.

Bandas cujas carreiras já estavam engrenadas, passaram a se utilizar deste recurso, primeiramente em shows, para agradar ainda mais seus fãs, tocando clássicos do Heavy Metal mundial, ou músicas conhecidas de seu país de origem, mas com a diferença que, nestes casos, as bandas colocavam a sua identidade no cover.

Enfim estas bandas estabelecidas começaram a (re)gravar músicas (clássicos do Heavy Metal ou não) e lança-las como bônus em seus CDs, há casos de uma banda, para um mesmo lançamento, gravar 4 ou 5 bônus diferentes, uma para cada região do globo, o melhor exemplo que me vem à cabeça é o Stratovarius com o lançamento do CD Infinity.

Em alguns casos, para cumprir questões contratuais, ou não, as bandas lançam CDs contendo todos os covers que já tenham gravado, eu tenho o Iced Earth e o seu “Tribute to the Gods”.

Não é o caso deste CD. Aqui os músicos Tommy "ReinXeed" Johansson (Guitarras & vocais), Nic Steel (Baixo), Sebastian Roos (Guitarras & backing vocais), Anders Berlin (Teclado & backing vocais) e Andreas "HABO" Johansson (Bateria), se reuniram para gravar um CD única e exclusivamente de covers, de músicas de três bandas pop SUECAS (?), dando a elas uma roupagem Heavy Metal. Uma explicação, os músicos são suecos.

É uma proposta interessante? Não sei. É uma novidade absoluta? Não. Até porque uma ou duas músicas presentes no CD já foram (melhor) (re)gravadas por outras bandas, “Money, Money, Money” do Abba é um bom exemplo, procure pela versão do At Vance.

Curioso é que as músicas no CD não possuem uma identidade de uma banda, algumas delas estão quase que em suas versões originais, com o acréscimo de guitarras distorcidas e levadas de bateria mais agressivas.

Não sou sueco e nunca freqüentei, como já disse anteriormente, a cena Heavy Metal sueca, então não tenho como dizer se para a cena local esse tipo de CD tem uma grande aceitação, ou se abre portas para os músicos envolvidos.

Em minha opinião, tirando uma ou duas músicas, o CD é morno e não chega a empolgar, não sei se pelo fato de que algumas músicas serem ruins em sua origem, ou pelo fato de não haverem colocado uma identidade nas mesmas.

Eu acho de extrema importância que um cover traga a identidade da banda que a executa, ouça o Nevermore tocando “Soud of Silence” do Simon & Garfunkel, o que em determinadas vezes envolve até mesmo a alteração da letra original, procure o Portrait tocando “Moscow” do Gengis Kahn, banda Russa, ou o JBO tocando “Its Raining Blood”, cover de Its Raining Men da The Weather Girls.

De modo geral este é um CD bacana, principalmente para se ter no carro para ouvir com aquela galera que não é fãnzaça de Heavy Metal, ou com aquela garota que você está atrás e que nunca ouviu uma guitarra distorcida e pesadona, e você não quer espantar a menina, não é mesmo?

Vale apenas como curiosidade, para qualquer outra finalidade, recomendo que você mesmo monte a sua coletânea de covers com bandas de Heavy Metal, tem muita coisa muito mais interessante por aí.

Lista das músicas (da versão Sueca):

1. Mamma Mia (ABBA cover)
2. The Look (Roxette cover)
3. Money Money Money (ABBA cover)
4. The Sign (Ace Of Base cover)
5. Summer Night City (ABBA cover)
6. All That She Wants (Ace Of Base cover)
7. Super Trouper (ABBA cover)
8. Joyride (Roxette cover)
9. Intermezzo No. 1 (ABBA cover)
10. Sleeping In My Car (Roxette cover)
11. The Winner Takes It All (ABBA cover)
12. Beautiful Life (Ace Of Base cover)
13. Lay All Your Love On Me (ABBA cover)
14. Listen To Your Heart (Roxette cover)

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Show de Metal Extremo em Porto Alegre para encerrar o ano

Um grande encontro do metal extremo para encerrar o ano de 2011, reunindo DARK FUNERAL, GAMA BOMB e os gaúchos da CRUCIFIXION BR, dia 12 de dezembro, segunda-feira, às 21 horas.

Dark Funeral

Finalmente, a longa espera acabou! Depois de 4 anos de silêncio, Dark Funeral retorna com toda a força em sua turnê intitulada Satanic War Tour – The Return, divulgando seu mais poderoso, técnico e diverso álbum até hoje. E enquanto continuam verdadeiros às suas raizes, eles deram um grande passo à frente na evolução do magnífico Black Metal sueco. “ANGELUS EXURO PRO ETERNUS” é, do início ao fim, uma jornada pelo inferno que você simplesmente não pode perder! A Dark Funeral é formada por Lord Ahriman (Guitarra), Nachtgarm (Vocais), Chaq Mol (Guitarra), Dominator (Bateria) e Zornheym (Baixo).

Gama Bomb

Os Gama Bomb são a prova viva de que ainda faz sentido usar tênis branco, calças de brim justas e jaquetas. Estes cinco irlandeses, que gostam tanto de beber como de thrash/speed metal, são prodigiosos em agitar no palco e obrigam o público a levantar os braços, ostentando de preferência uma cerveja na mão. Vêm a Porto Alegre pela primeira vez e prometem causar o efeito de uma verdadeira bomba de raios gama. Formada por Joe McGuigan (Baixo e Vocais), Philly Byrne (Vocais), Domo Dixon (Guitarra solo), Paul Caffrey (Bateria) e Luke Graham (Guitarra base)

Crucifixion BR

CRUCIFIXION BR, (assista aqui alguns vídeos) banda gaúcha formada em Rio Grande, atualmente em Porto Alegre, renovou o cenário do metal extremo brasileiro desde sua formação, com a proposta de fazer um black metal original e variado, através de influências do thrash oitentista e death metal, mantendo como essência a raiz do Black Metal. Também chama a atenção por ter uma baterista mulher, que desce a lenha na bateria sem perdão. O grupo estará divulgando o Promo EP “War Against Christian Souls” recém lançado pelo selo Satânica Productions da Nova Zelândia, e também músicas do álbum que está pra ser lançado em 2012, chamado “Destroying The Fucking Disciples Of Christ”, prometendo representar o RS com competência. Tem em sua formação Lord Grave War (Vocais/Guitarra), Bestial Blasphemy (Baixo) e DarkMoon (Bateria).
 

Dark Funeral, Gama Bomb e Crucifixion BR.

Dia 12 de Dezembro - Segunda-Feira 21 horas.

Opinião - Rua José do Patrocínio, 838.

Ingressos à R$ 35,00, antecipados nas lojas Aplace - Voluntários da Pátria, 294, Loja 150 e Zeppelin - Marechal Floriano, 185, Loja 209.
A bilheteria do opinião abre apenas no dia do show, a partir das 19 horas, com ingressos a R$ 40,00.
Divirtam-se
Equipe True Metal Brazil