quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Judas Priest - 11 de setembro de 2011 - Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 2011. Citibank Hall, Barra da Tijuca – RJ. Dia marcado para o show do Judas Priest pela Epitath World Tour, que segundo a banda será a última turnê a nível mundial e teve a abertura do Whitesnake. Uma bela oportunidade de assistir dois gigantes da música.

Nem o tempo chuvoso tirou os fãs desse grande evento! Mas parece que muitos deixaram para comprar os ingressos em cima da hora (assim como este que vos escreve!) e tiveram que esperar até duas horas na fila para comprá-los. O que ocasionou na perda de mais da metade do show do Whitesnake. Uma pena!

Então falemos do show do Judas Priest.

Um pano cobre toda a frente do palco, com a marca da Epitath World Tour. Rola nos PAs a intro “Batlle Hym”e a banda entra a toda no palco com “Rapid Fire”.

“Metal Gods” um dos hinos da banda é executada em seguida, e a banda ganha o público.

“Heading Out to the Highway” foi mais um dos clássicos tocados, “Judas Rising” apresenta o álbum “Angel Of Retribution”, o 1º. lançamento após a volta de Rob Halford à banda.

Uma pausa, e, Halford tem uma breve conversa com o público, dizendo que a banda preparou muitas coisas especiais para o setlist dessa turnê e que fariam uma visita a cada álbum lançado, e tocam “Starbreaker”, uma música especial do álbum “Sin After Sin”.

Do álbum “Sad Wings Of Destiny” tocam a clássica “Victim Of Changes” e do álbum “Rocka Rolla” a “Never Satisfied”.

Um elogio deve ser feito para a excelente produção de palco dessa turnê. Um palco bonito, que hora lançava labaredas, cruzava lasers por cima do público, o que deixou o espetáculo ainda melhor.

Halford anuncia o cover de Joan Baez, e claro, só poderia ser a belíssima “Diamons & Rust” que nas turnês anteriores foram executadas de forma acústica e nessa turnê vem sendo tocada numa versão bem interessante: Inicia de forma acústica e depois do primeiro refrão, é tocada como na regravação feita pela banda no álbum “Sin After Sin”.

A capa do álbum “Nostradamus” surge ao fundo do palco, enquanto “Dawn Of Creation” é tocada. A banda volta ao palco e começa “Prophecy” com Halford aparecendo vestido como Nostradamus. O ponto teatral do show que contou com ótima performance do vocalista. Uma ótima escolha pra representar o álbum.

Do álbum “Painkiller” vem mais um petardo: “Night Crawler”.

A banda passa ainda pelo clássico “Turbo Lover”, a excelente “Beyond The Realms of Death”, ”The Sentinel” do álbum “Defenders Of The Faith” e “Blood Red Skies” do álbum ”Ram It Down”.

“The Green Manalishi (With The Two Pronged Crown)”, de Fleetwood Mac, foi mais um cover executado e que sejamos sinceros, se tornou um clássico do Judas. Não fica ausente dos setlists.

Outro ponto alto do show foram às animações no fundo do palco. Hora remetendo a própria música, como um videoclipe, ou remetendo ao álbum a que a música pertence. Certamente, um grande acerto da produção da banda.

Halford convida a platéia a cantar em uníssono “Breaking The Law”, sem qualquer intervenção do mesmo. Com certeza, um dos hinos do Heavy Metal! Os fãs cantaram a música dando seu máximo. Um lindo momento.

Scott Travis começa um pequeno solo e logo emenda a matadora “Painkiller”. O maior clássico da banda. Todos os fãs foram à loucura nesse momento.

Um olho surge no fundo do palco, é iniciada nos PAs a introdução “The Hellion” e todos já sabiam o que viria pela frente: “Eletric Eye”.

Hora de ligar o motor, e Halford surge no palco com sua bela moto, e é iniciada “Hell Bent For Leather”.

“You’ve Got Another Thing Comin’ “ já anunciava que o show já estava perto do fim.

E para fechar com chave de ouro, Rob Halford aparece no palco, enrolado numa bandeira do Brasil para cantar “Living After Midnight”.

A banda fez uma excelente apresentação, com toda certeza, um dos melhores shows de 2011.

A entrada de Ritchie Faulkner na banda foi muito acertada. O garoto deu um gás na banda, e toca muito bem todas as músicas!

Ian Hill, Scott Travis e Glenn Tipton sempre entrosados, são peças chave da banda, sem eles a banda não é nada. Excelentes no palco.

E Rob Halford contrariando aqueles que dizem que o “velhinho” não canta mais. Cantou muito bem o tempo todo, se movimentou pelo palco e mostrou que a idade não atrapalha em sua performance.

Ponto positivo foi o Merchandising da banda. Podiam-se adquirir vários modelos de camisas da turnê e ainda o belíssimo tourbook! Mesmo que com preço um pouco salgado.

O ponto negativo ficou por conta do horário marcado para o show: 21:30. Convenhamos que a Barra da Tijuca é um lugar de péssimo acesso, ainda mais para um show que terminou por volta das 1:30 da madrugada. A falta de transporte é visível durante a semana, imagine então no final de semana.

Mesmo assim, um número grande de fãs compareceu ao evento e puderam desfrutar de horas de boa música e diversão.

Setlist:


Intro: Battle Hym
Rapid Fire
Metal Gods
Heading Out to the Highway
Judas Rising
Starbreaker
Victim of Changes
Never Satisfied
Diamonds & Rust [Joan Baez cover]
Dawn Of Creation/Prophecy
Night Crawler
Turbo Lover
Beyond the Realms of Death
The Sentinel
Blood Red Skies
The Green Manalishi (With the Two Pronged Crown)[Fleetwood Mac cover]

Breaking the Law
Painkiller
The Hellion/Electric Eye
Hell Bent for Leather
You've Got Another Thing Comin'
Living After Midnight

Abraço
Victor Hugo Mesquita

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Journey - Eclipse

Meu Deus do Céu, que álbum, maravilhoso! O Journey sempre foi, e acredito que será sempre, uma referência do que há de mais Clássico dentro do universo Rock’n Roll. Seja lá em qual rótulo você quiser enquadrá-lo, AOR, Hard Rock ou Rock de Arena. As lembranças de minha infância, em suas músicas eram tocadas à exaustão em propagandas televisivas, até hoje, estão vivas em minha memória.

Os caras, desde sempre, foram, e continuam sendo, mestres em criar músicas com riffs, arranjos, texturas e melodias prá lá de marcantes e grudentos. No passado, mérito quase que exclusivo do Neal Schon. Hoje, neste álbum, com participação de Jonathan Cain em todas as faixas e de Arnel Pineda em uma, "To Whon It May Concern".

Por falar no Filipino, Arnel Pineda, como esse cara canta! É fabuloso, impressionante e indescritível. Apesar de não ter nenhum hit, como os de outrora, este álbum certamente resgata os melhores tempos do Journey, em que Steve Perry foi responsável pelas vozes.

Outro aspecto muito bacana deste CD são as letras. Se pudesse, soltaria um palavrão, para descrevê-las, como não posso... Preste atenção nas letras de "Tantra" e "Anything Is Possible". É impossível ouvi-las e não ter algum tipo de reação. No meu caso, o vai-e-vem da cabeça começou imediatamente, depois veio a sensação característica de um passeio de montanha russa surge e bingo! Estava achando que podia tudo, mesmo!

As faixas deste álbum são:
01.   City Of Hope
02.   Edge Of The Moment
03.   Chain of Love
04.   Tantra
05.   Anything Is Possible
06.   Resonate
07.   She’s a Mystery
08.   Human Feel
09.   Ritual
10.   To Whom It May Concern
11.   Someone

Perfeito é pouco. MATADOR, também. Então, ouso em dizer que surge um novo CLÁSSICO!

Abraços
Muito Obrigado
Márcio Rebelo

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Yes - Fly From Here

Após tanto tempo sem um novo álbum, mais de 10 anos (lembrando que "Magnification" foi lançado em 2001), esperava mais. Francamente, ao certo, não sei o que esperava. Talvez, novos clássicos. Mais energia. Músicas que ficassem martelando, horas à fio em minha cabeça, como as de outrora.
 
O Yes e sua tão característica sonoridade, progressiva, que os consagrou, estão lá. Como também, toda a técnica e virtuose. Isso é inegável. Mas, estão de uma maneira diferente, com mais delicadeza, melodia e suavidade. Sem grandes solos, sem grandes viagens.
 
O álbum é perfeito para ser apreciado, como se fosse música ambiente, em uma recepção ou coquetel. Não sei ao certo se consigo me expressar.
 
Cabe aqui um registro. Por mais que me falem sobre as diferenças entre as vozes do atual vocalista, Benoit David, e do antigo, Jon Anderson (que também foi um dos fundadores da banda), ainda insisto que são idênticas.
 
É muito bem construído, mas muito intimista e sutil. Enfim, é honesto, bonito, coeso e de audição agradável, mas não empolga.
 
"Hour of Need", para mim, é o grande destaque deste álbum, maravilhosa!

 
As faixas deste álbum são:

 
01. Fly From Here - Overture
02. Fly From Here - Pt I - We Can Fly

03. Fly From Here - Pt II - Sad Night at the Airfield
04. Fly From Here - Pt III - Madman at the Screens
05. Fly From Here - Pt IV - Bumpy Ride
06. Fly From Here - Pt V - We Can Fly (reprise)
07. The Man You Always Wanted Me to Be
08. Life on a Film Set
09. Hour of Need
10. Solitaire
11. Into the Storm
 
Muito Obrigado
Abraço
Márcio Rebelo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Carro Bomba - Carcaça

Durante uma das minhas rotineiras idas à Die Hard, com intuito de me atualizar e comprar alguns itens, um camarada da loja - o André Kinder - me recomendou a audição do Carcaça, da Carro Bomba. Como sempre, acatei a indicação, sem pestanejar, e comprei o item.

No carro mesmo, coloco o CD pra rolar. Logo de cara, fiquei estupefato! Além do que, pensei: “Como nunca ouvi essa banda? Que burro!”.

Tão logo chego em casa, coloco novamente o CD para rolar. Pego uma cerveja gelada, sento no sofá, e como todo velho que se preze, vou devorar o encarte.

Quando olhei para a arte da capa, me lembrei de já ter visto aquele tipo de traço e ilustração. Um traço forte, espesso e marcante, com desenhos que dão ênfase às características urbanas e sociais de uma maneira crua. No entanto, logo de cara, não criei a associação que deveria. Folheando o encarte...Surpresa! O responsável por toda a arte gráfica e ilustrações, excelentes, era um amigo da época de escola, André Kitagawa. Parabéns, Cara!

Voltando ao Carcaça. Os caras fazem uma mistura perfeita, e crua, entre Rock’n Roll e Heavy Metal dos anos 80. Tudo cantando em alto e bom som pelo fabuloso Rogério Fernandes, em português, com letras ácidas, críticas, diretíssimas e cruas, sem firulas!

A grande maravilha deste álbum é a diversidade musical proporcionada. Dentro de só 35 minutos que o álbum possui, pude sentir traços do Black Sabbath, era Dio, na faixa "Combustível"; de Rush, nas linhas de baixo da faixa "O Medo Cala a Cidade"; e de Pantera, na cadência e agressividade das guitarras da faixa "O Foda-se III".
 
Se quisesse, e tivesse o direito de, indicar um defeito para este álbum, diria que o álbum é curto demais!

As faixas do álbum são:
 
01. Bala Perdida
02. Queimando a Largada
03. Carcaça
04. Combustível
05. O Medo Cala a Cidade
06. Mondo Plástico
07. Blueshit
08. Corpo Fechado
09. O Foda-se III
10. Tortura

Não é à toa, que toda a mídia especializada está enchendo a bola dos caras. Eles merecem!

Só me esta dizer que o álbum é “simplesmente”, MATADOR!

Muito Obrigado
Abraço
Márcio Rebelo

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Blind Guardian - 04 de setembro de 2011 - Rio de Janeiro

Foto: Renato Antonian
Quando foram anunciadas as datas da nova turnê do Blind Guardian, o Rio de Janeiro não estava presente. Os fãs locais ficaram indignados por, novamente, não ser incluído em mais um show. E dessa vez, o tão esperado Blind Guardian, que havia feito o último show em terras cariocas há 4 anos atrás no Vivo Rio.

Porém, a cidade foi beneficiada com o cancelamento de 2 datas da turnê Sulamericana, do Uruguai e Peru.  Então, finalmente a boa notícia chegou à cidade, e dia 4 de setembro de 2011 seria o dia do grande, e esperado, show da banda!

E o que esperar do show? Sabe-se que a banda sempre troca o setlist de um show pra outro, o que aguça mais ainda a curiosidade dos fãs pela execução de sua música favorita durante o show.

Chegando à Fundição Progresso por volta das 19:30 horas, havia uma fila imensa que ia até o final da rua. Um público muito grande esteve presente no show.

Por volta das 22 horas começou a intro e para abrir foi escolhida “Sacred Worlds” do novo álbum “At The Egde Of A Time”, que ficou muito boa ao vivo!


Após um breve diálogo com os presentes, Hansi diz a célebre frase: “Welcome to the show and welcome to...?” com resposta imediata do público presente! Era “Welcome to Dying”. O primeiro clássico da noite!

“Nightfall” veio em seguida, trazendo a emoção ao show, com seu belo refrão!
Hansi anuncia uma música sobre o famoso personagem Peter Pan. Era “Fly”, que representou muito bem o álbum “A Twist In The Myth”.

“Time Stands Still (At The Iron Hill)” foi mais um grande clássico executado, porém a surpresa ficou por conta de “Traveler In Time”.

Até o presente momento, o show já se mostrava bem superior à última passagem do Blind Guardian pelo Rio de Janeiro, em 2007. A banda tinha o público na mão desde o começo. E Hansi estava cantando muito bem!
Foto: Renato Antonian

Após mais um papo com o público, “Mordred’s Song” foi anunciada. Outra excelente música, com execução perfeita!

“Tanelorn (Into The Void)” foi mais uma do novo álbum, que foi bem aceita ao vivo e teve seu refrão cantado.

Hansi diz que precisa descansar então a banda iria tocar uma música de uma famosa história sobre um “certo” anel. Era “The Lord Of The Rings”. Essa cantada por todos os presentes.

Para iniciar a próxima música, Hansi solta seu habitual grito “Valhalla”! Um clássico, pesado, que fez o público cantar junto e gastar a voz!


“Imagination From The Other Side” do álbum homônimo fez outro momento épico na Fundição, com todos cantando junto e a banda executando com perfeição!

A banda sai do palco e volta com “Wheel Of Time” do novo álbum. Essa deu uma boa esfriada no show, não foi tão bem aceita, quanto às anteriores do novo álbum. Ainda mais por ser uma música longa.

Momento chave do show e esperado por todos: “The Bard’s Song (In The Forest)”. O momento de maior emoção do show. Fãs abraçados cantavam em coro a música que Hansi dividia o vocal com todos os presentes.

Uma pena não ter feito dobradinha com “The Bard’s Song (The Hobbit)” como no show do Chile.

Para encerrar o show, o habitual grito “Mirror Mirror on the wall” anunciava “Mirror Mirror”. Excelente ao vivo e encaixa-se com perfeição para fechar o show com chave-de-ouro. Mais uma cantada por todos os fãs, do início ao fim.

Final perfeito para o show?! Não! Mais uma vez, aqui no Rio de Janeiro, “Majesty” foi esquecida pela banda. E então, quando todos foram à frente do palco agradecer, ecoou pela Fundição o pedido “MA-JES-TY!”

Todos da banda mostraram-se surpresos pelo pedido/protesto dos fãs. Dessa vez, não teve como simplesmente dar as costas e sair do palco. A banda retomou seu posto, Hansi brincou ao dizer que teria que pagar hora extra para os técnicos de som por esse momento à mais.  E então, quando alguns já haviam deixado o local com bastante pressa, a banda executou a tão pedida “Majesty”!

Certamente o momento mais empolgante de todo o show! Agora sim podiam sair do palco com seu dever cumprido!

Foto: Renato Antonian
Um show que pode ser chamado de perfeito! Ver a banda totalmente entrosada em cima do palco, Hansi extremamente comunicativo com o público, demonstrando muita felicidade e agradecendo todo o tempo pelos gritos de “Guardian” e pelos “duetos” com os fãs durante as músicas. Um show para nenhuma fã botar defeito!

Agora é aguardar por uma volta da banda, que segundo Hansi, não será tão longa quanto a espera de 4 anos por esse show!

Mais um show pra ficar na mente dos fãs de Heavy Metal do Rio de Janeiro!


 

Setlist:
Sacred Worlds
Welcome To Dying
Nightfall
Fly
Time Stands Still (at the Iron Hill)
Traveler in Time
Mordred's Song
Tanelorn (Into the Void)
Lord of the Rings
Valhalla
Imagination From The Other Side
 
Encore:
Wheel of Time
The Bard's Song - In the Forest
Mirror Mirror
Majesty

Abraço
Victor Hugo Mesquita

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Alexandre Callari - Apocalipse Zumbi

O amigo leitor deve estar se perguntando o que faz um post sobre zumbis em um blog de Heavy Metal. Eu explico: “Apocalipse Zumbi” é um livro. Escrito por Alexandre Callari, ex-baterista do Delpht, banda paulista que tinha em seu último CD, o monstro Mario Pastore nos vocais, que conforme já citamos participou do projeto da Die Hard Records William Shakespeare's Hamlet. Também, como já citamos no post "Adriano Villa - A Casa de Ossos", Alexandre Callari foi o responsável por traduzir os poemas escritos por Adriano Villa, além do que também é um dos produtores do CD.

Até aqui, todo apreciador de Heavy Metal vai pensar:
"- E daí? O que eu tenho a ver com isso e o que esse livro tem a ver com Heavy Metal?" 

Talvez pelo fato de o autor ser músico, estar envolvido com bandas de Heavy Metal, o lançamento deste livro não segue os ritos padrões no que tange o lançamento de um livro. Não só o lançamento, mas o livro é diferente. 

O lançamento deste título vem acompanhado de uma trilha sonora, isso mesmo! Diferente porque vem com uma trilha sonora, escrita e composta pelo autor, para que o leitor entre no clima assustador da sua história sobre zumbis.

Como não poderia deixar de ser, a trilha sonora é regada a Heavy Metal cantado em português. Então, só por esse fato, já justificaria uma publicação no blog. No entanto, por todo o histórico do autor com o Heavy Metal, achei que deveria colocar algumas palavras sobre o “Apocalipse Zumbi” aqui. Se você ficou curioso, pode entrar no site do livro para ouvir duas faixas completas do CD que acompanha o livro.

Como se não bastasse para inovar em um lançamento de livro, um trailer sobre a história está sendo veiculado na internet. Será que eles já estão pensando em fazer um filme? Com a trilha sonora que acompanha o livro? Com artistas nacionais? Seria uma coisa legal de se ver.

Eu ainda não posso fazer comentários sobre o livro, pois ainda não o li, e não quero ser injusto nem com o autor nem com você caro leitor, mas o que eu posso adiantar é que, no site do livro “Apocalipse Zumbi” há algumas páginas para que os visitantes leiam e decidam por si mesmos se querem ou não comprar o livro. Mas, em minha opinião, se você gosta de histórias de zumbis e de terror em geral, após ler as páginas que estão disponíveis, você comprará o livro.

Abaixo deixarei o trailer que foi filmado para o lançamento do livro. E também meus parabéns para a editora Évora que acreditou no trabalho desse escritor brasileiro, e espero, mais uma vez, ter ajudado a prestigiar mais um artista do meio Heavy Metal nacional.

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca



 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Adriano Villa - A Casa de Ossos

Saudações caros leitores. Hoje vamos falar sobre literatura, literatura Heavy Metal. Isso mesmo, vamos falar de livros...

Adriano Villa está lançando, oficialmente, um livro chamado “A Casa de Ossos”, se você não está estranhando o nome, é sinal de que você deve ter ouvido falar de um projeto da Die Hard Records, do qual tive a honra de participar, chamado William Shakespeare's Hamlet. Esse projeto teve os poemas que Adriano Villa escreveu após ler a peça Hamlet, de Shakespeare, traduzidos para o inglês e musicados por 14 bandas nacionais.

Se não foi assim que você soube da existência de Adriano Villa, deve ter ouvido um CD, cujo título era "House of Bones", de uma banda chamada VersOver. Neste CD um pouco da história do livro "A Casa de Ossos", é cantada e tocada pela banda, pois quem escreveu as letras foi o próprio Adriano Villa, sendo traduzidas e adaptadas por Gustavo Carmo para serem cantadas. O VersOver encerrou suas atividades, mas os irmãos Carmo (Rodrigo e Gustavo) estão dando vida a uma nova banda, chamada "House of Bones", olha só o tamanho da influência que a história de Adriano Villa teve na vida deles.

Mas chega de subterfúgios e vamos ao assunto da postagem, o lançamento do livro de Adriano Villa “A Casa de Ossos”, assim como vocês eu não li o livro na versão que será lançada, mas li uma versão que o próprio Adriano Villa me enviou há tempos atrás e as letras que se encontram no encarte do CD da banda VersOver. Achei a história muito boa, conduzida e escrita de uma maneira que você fica preso à história. No entanto não posso, ainda, fazer uma resenha de algo que eu não vi como será lançado. Então quero apenas deixá-los curiosos com esse livro e antenados para o que acontece no meio do Heavy Metal, mesmo que não seja lançamento de músicas propriamente dita.

Um pequeno detalhe, “A Casa de Ossos” será lançando na Bienal do livro no Rio de Janeiro no dia 07 de setembro de 2011, e o autor Adriano Villa estará autografando o livro no estande da editora Usina das Letras, e se algum leitor carioca for comparecer ao lançamento e depois quiser contar como foi aqui no blog, fique à vontade.

Colocarei abaixo o banner com as informações do lançamento do livro, espero ter ajudado a prestigiar mais um artista do meio Heavy Metal brasileiro.

 
Divirtam-se
Mauro B. Fonseca

PS: Leiam aqui a resenha do livro.