Resenha show do Iced Earth - 25/03/2012

Domingo, 25/03/2012, foi certamente o dia mais surreal da minha existência.

Por volta das 18h30min saio da minha casa para pegar o Mauro e, juntos, seguirmos para o Espaço Lux, São Bernardo do Campo. Por volta das 19h15min estávamos com o carro no estacionamento da casa e eu me dirigi à bilheteria para retirar a pulseira que me daria direito ao Meet & Greet com a banda, logo após o show. Pulseira retirada, fomos para o final da fila, que dobrava a esquina!

Depois de 50min, aproximadamente, entramos na casa. Interessante que a entrada dá de cara com o lado direito do palco, andamos um pouco para ficar mais ou menos no meio dele e paramos.

Conseguimos ficar em um local privilegiado, a uns 10 metros de distância e com visualização perfeita.
 

Aí  foi só esperar o início, mas a hora não passava. Neste momento a casa estava "vazia", mas de repente começa a brotar gente, e o que era espaço vazio atrás de nós é tomado. Não somos muito bons em calcular público, mas estimamos que havia algo em torno de 1.800 pessoas.

Lá pelas 21h20min Brent Smedley entra no palco, vai para trás de sua bateria, senta, faz alguma graça, tira algumas fotos e leva a galera a loucura, saindo em seguida. Cerca de 15min depois, ao som do playback de introdução de "Dystopia", Brent retorna e toma seu posto; em seguida entra Jon Schaffer, que pega sua guitarra com o roadie e toma seu lugar de costume: o lado esquerdo do palco. Juntos entram Freddie Vidales com seu baixo em punhos e Troy Seele com sua guitarra.

A essa altura a galera já estava ensandecida aguardando o Stu Block, que entra ao melhor estilo urrando e quase colocando a casa abaixo. Sem trocar uma palavra com o público, e com o mesmo vigor e energia emendam "Angels Holocaust" e "Slave To The Dark".

Tempo para o Iced Earth respirar e para eu deixar uma observação: Matt Barlow, muito obrigado por tudo e por todo o legado deixado no Iced Earth! Stu Block, muito bem vindo! Você foi incrível!

Além de uma baita presença de palco, Stu Block é extremamente carismático e bem humorado, com esses atributos cumprimenta o público. Faz uma brincadeira para que todos na plateia fizessem o símbolo de "paz e amor" ou "V" de Vitória e incita a galera a gritar o signficado, público ganho e "V" para o público delirar.
 
Jon Schaffer cumprimenta rapidamente o público e mais duas pauladas na sequencia: "Stand Alone" e "When The Night Falls".

"The Hunter", vem logo em seguida, com o público ofuscando o poderosíssimo vocal do Stu Block, do início ao fim. Jon Schaffer fala para a galera que a próxima música era antiga, do álbum Horror Show e a lá vem a demoníaca "Damien".

Agora é a vez do Stu Block anunciar a próxima faixa, a homérica "Anthem". Que música maravilhosa ao vivo! Na sequencia, com problemas nos microfones, Stu Block canta "Declaration Day" e "Days Of Rage". Para dar uma acalmada nos ânimos executam a maravilhosa "Watching Over Me", onde novamente o público ofuscou a voz de Stu Block, principalmente no refrão.

Aí chega o que para mim foi o auge e ponto mais alto do show: "Dante's Inferno", longa, densa e agressiva. Levando a galera à loucura e os "mosh pits" mais insamos que vi nos últimos anos. Essa música fez os Headbangers ensandeceram, se degladiando e lavando a alma. Fim do setlist normal e uma breve pausa.

Os caras retornam e Stu Block introduz a próxima faixa (que não estava inserida no setlist original) agradecendo ao empenho e trabalho do Johnny Z e do Brazil Under Ice (agradecimento mais do que merecido, devo registrar) e lá vem uma das melhores músicas dos caras: "Burning Times".

Para fechar com chave de ouro vem "Pure Evil" e "Iced Earth". E a banda cumprimenta ao público ao som do playback do finalzinho da faixa "Triumph & Tragedy", do Dystopia, que parece uma música pirata.

Falar da qualidade técnica e precisão dos músicos do Iced Earth ao vivo é chover no molhado e desnecessário. Os caras são precisamente cirúrgicos, isso já foi comprovado no show de 2010 na Via Funchal e novamente neste.

A grande dúvida era quanto ao Stu Block substituir o fantástico Matt Barlow. Eu como fã de carteirinha do Iced Earth não tenho dúvidas de que já substituiu, com honras e méritos. O Stu consegue aliar a potência e melancolia da voz do Matt, com os rasgados do Tim, e com algo que nenhum dos dois tem como ponto forte: Presença de Palco, Bom Humor e Carisma.

O setlist do show foi:

Dystopia
Angels Holocaust
Slave To The Dark
V
Stand Alone
When The Night Falls
The Hunter
Damien
Anthem
Declaration Day
Days Of Rage
Watching Over Me
Dante's Inferno
Burning Times
Pure Evil
Iced Earth
 
Assim que acabou o show, a galera começou a dispersar e eu me dirigi ao ponto de encontro informado pela produção para realizar um sonho que tinha desde 1992, conhecer os caras do Iced Earth.
 
Durante a espera, presenciamos uma cena inusitada: Brent Smedley caminhando, depois pulando do palco e indo na direção da grade para trocar ideia com os poucos e resistentes fãs que não arredavam pé. Esses se deram bem, pois trocaram ideia, tiraram fotos e pegaram autógrafo em uma bandeira, um mais sortudo acabou por ganhar uma baqueta, diretamente das mãos do Brent.
 
Os seguranças nos levam para o local do encontro. Bem, eu estava nervoso pacas, assim como - acredito eu - todos os fãs que lá estavam. Estávamos trocando ideia e de repente surge andando desencanadamente, todo pimpão, o Brent Smedley. O cara entra com uma humildade e simplicidade impressionantes, se dirige aos fãs cumprimentado-os e deixando-nos extremamente a vontade. Tira fotos, autografa diversos itens, bate-papo, tudo com extrema simpatia.
 
Logo depois os outros caras aparecem, lógico que o centro das atenções é o Jon Schaffer imediatamente rodeado.
 
Tive a oportunidade de conversar com cada um deles e garanto que são, sem exceção, de uma humildade impressionante. Confesso que fiquei impressionado com o Stu Block, que ao ouvir elogiá-lo diz: "Você achou mesmo? Muito Obrigado!".
 
Quem também me impressionou foi Jon Schaffer, que tem um aparência sisuda, mas é exatamente o oposto, contrariando algumas informações veiculadas em alguns meios de comunicação. O cara assinou coleções completas (e o idiota que vos escreve levou só alguns itens da coleção, ao invés de levar tudo), tirou diversas fotos e conversou com todos, até o último fã do Meet & Greet, que fui eu.
 
O show foi Sensacional e o Meet & Greet, como disse, foi surreal e uma experiência única e indescritível.
 
Grande Abraço
Muito Obrigado
Márcio Rebelo

Dreadnox abre show da Tarja no Rio de Janeiro

Tarja Turunen dispensa apresentação. A Finlandesa, ex-vocalista do Nightwish, está voltando ao Brasil para novos shows da turnê do álbum "What Lies Beneath".
 

No dia 8 de abril, a cantora fará um show no Rio de Janeiro, no Vivo Rio e a banda Dreadnox será responsável pela abertura do show.
 

A banda composta por Fabio Schneider (vocais), Kiko Dittert (guitarras), Dead Montana (baixo) e Felipe Curi (bateria), subirá ao palco pela 2ª vez após o seu retorno, para apresentar seu recente lançamento, o álbum “Dance Of Ignorance”. (A resenha do álbum pode ser conferida aqui)
 

A cantora passará ainda por Porto Alegre – RS dia 4 e São Paulo – SP e dia 5.
 

Para conhecer um pouco mais sobre a banda Dreadnox, segue os links abaixo:

Site Oficial

Myspace

Facebook

Youtube

Twitter: @dreadnoxbrazil

Se quiser comprar o CD pode ser encontrado nas grandes lojas especializadas do ramo, ou pela internet:
Die Hard Records (Brasil)

Nightmare Records (Overseas)

iTunes:

Divine Act (1998)
Dance of Ignorance (2010)
Jogo Justo (single - 2011)

Jango

Um abraço,
Victor Hugo Mesquita

ECAD e o seu "quarto poder"

Correndo o risco de ser cobrado, taxado, perseguido e ter meu direito à livre expressão cerceado, escreverei algumas linhas sobre essa novela macabra que se arrasta por décadas em nosso país. Um certo departamento que se intitula defensor dos direitos dos músicos brasileiro, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, vulgo ECAD, tem a ilusão de ser o mais novo DONO da música no Brasil.

Recentemente a palhaçada propagada por esse bando pegou de assalto inúmeros blogs, que não tem nem lucro, sendo obrigados a pagar centenas de reais por embutirem vídeos do Youtube em suas postagens.

Muito me espanta uma sociedade civil, de natureza privada, que trabalha para interesses particulares (os interesses dos compositores) ter tamanho poder, de cercear a liberdade de expressão de uma nação. E o poder público não se pronunciar. Do que será que o poder público tem medo? Porque não há qualquer tipo de pronunciamento de qualquer instância governamental? Quem será que está levando "um por fora"?

Bom, mas o histórico de situações bizarras não é recente, eu mesmo já presenciei situações em que os "fiscais" do ECAD ameaçando interromper e impedir shows de bandas nacionais caso estas não pagassem os direitos autorais DAS SUAS PRÓPRIAS MÚSICAS!!! Que porra é essa? Nenhuma delas, nunca recebeu qualquer valor pelos seus direitos autorais. E continuam sem receber até hoje!

Pior é que essa merda continua até hoje, os autores (pessoas que possuem criatividade, trabalham duro para compor, suaram a camisa para produzir cultura) tem que pedir permissão (para os salafrários, encostados políticos, sem qualquer talento e que não produzem nada) para executar nos seus shows aquilo que por direito intelectual lhes pertence, e que, ainda por cima se quiserem receber seus direitos recolhidos por essa corja tem que manter suas músicas sempre atualizadas nos registros do ECAD.

Agora eu pergunto, para que servem os 17% que a corja leva sem produzir nada? Manter a "estrutura" do ECAD? Que "estrutura"? Os autores fazem tudo (porque querem receber) e o ECAD só paga quem estiver com tudo atualizado.

Cada vez que eu vejo uma merda dessa nos jornais, me vem à mente uma passagem relatada por um amigo:

"... As leis são criadas de tal forma que seja impossível para seus cidadãos seguí-las, para forjar bandidos, uma vez que não há interesse para os governos que seus cidadãos sejam todos certinhos e sigam as leis, afinal, como haveria o funcionamento do maquinário do estado se as pessoas todas respeitassem as leis..."

O músico no brasil está mais mal tratado do que mendigo, pois trabalha e é taxado por apresentar seu trabalho aos outros, quando arranja algum local que lhe permita se apresentar em início de carreira, aparecem os "fiscais" cobrando os direitos autorais. E além de tudo ainda paga para trabalhar, literalmente, já que mesmo que tenha cadastro das músicas e pague os direitos das suas próprias músicas, deixará 17% nas mãos do ECAD, ou seja pagou para trabalhar. Imagine-se levantando cedinho da cama, pegando o transporte lotado e no final do dia "doar" 17% do seu rendimento do dia para uma organização que supostamente defende os seus direitos? Quantos dias você cumpriria de trabalho? Quantas manhãs você madrugaria para pagar para trabalhar?

No caso mais recente o que me espanta mais é o fato de que em um país onde supostamente há "liberdade de expressão", estamos sendo taxados por essa "liberdade", li vários relatos de blogueiros retirando seus vídeos do blog para não pagarem direitos autorais por terem postado em seus blogs sem fins lucrativos videos de outrem, trailers de cinema (porra a própria warner usa seu canal no Youtube para divulgar seus trailers e não ter que pagar as caríssimas taxas das TVs, alcançando uma legião de pessoas), trailers não são feitos para serem divulgados?

Outro ponto é que o ECAD só poderia taxar músicas de compositores, músicos e regentes brasileiros, que esivessem cadastrados em seus arquivos (pois os que não estão cadastrados não recebem seus direitos, lembra), como é possível permitirem que essa corja cobre sobre qualquer vídeo postado na internet? Será que o ECAD repassa valores para as bandas internacionais?

Outra coisa bizarra que ficou em evidência com a difusão da mais nova papagaiada do ECAD, é a cobrança de direitos autorais em casamentos. Puta que pariu é o fim, imagina você se casando, tendo o seu momento há muito planejado, e de repente chega um "fiscal" te cobrando pela execução das músicas da sua festa de casamento? O que você faria? Imagina então o buffet te cobrando pela entrada dos fiscais? Puta absurdo.

Fico imaginando os "fiscais" do ECAD subindo o morro e impedindo os bailes funks caso não haja pagamento dos direitos autorais de todos os "músico" da favela que com certeza tem cadastro na Sociedade e recebem seus direitos em dia do ECAD. Que tal fazer um protesto dizendo que todos nós pagaremos pacientemente essa merda no dia em que impedirem os bailes "funques" nas favelas. O que acha?

Quanto mais falam sobre esse assunto, mais eu me enfureço com o nosso país ridículo, onde quem realmente produz, realmente trabalha, realmente tenta modificar para melhor as condições são sempre os mais prejudicados. Enquanto os que supostamente deveriam defender os nossos direitos enriquecem às custas de outrem (o Aurélio tem outra definição para isso).

Quando será que isso vai mudar? Quando será que colocaremos na rua todos os funcionários "roupa", que estão sempre pendurados nos cabides de emprego, e deixar as vagas para quem realmente trabalha e quer fazer as coisas direito?

Bom fecho essa postagem dizendo que se perceberem mudanças e que se os vídeos do blog sumirem, tenham certeza de que fomos cerceados do nosso direito à expressão, e que por nos recusarmos a dar dinheiro para a corja, retiramos os vídeos do ar.

Divirtam-se (mas cuidado com as cantorias, imagina você cantando e passa um fiscal do ECAD? Aí toma um boleto para o fim do mês).
Mauro B. Fonseca

Vejam algumas pérolas do ECAD, e depois decidam se são ou não uma corja:

Ecad cobra taxa mensal de blogs que utilizam vídeos do YouTube.
As furadas do Ecad e a reação contra a cobrança dos blogs.
ECAD quer furar a blogosfera.
Ecad admite ‘erro operacional’ na cobrança de blogs.

Ecad deve R$ 3,5 milhões a autor, diz perícia.

Artistas criticam Ecad por exigência de permissão para tocar suas próprias músicas.

Ecad diz repassar para casas de festas cobrança de direitos autorais em casamentos.

Da ilegalidade da cobrança de contribuição ao ECAD em festas de casamento.

Ecad defende e Leoni ataca cobrança de blogs que utilizam vídeos do YouTube.

Esclarecimentos sobre vídeos "embedados" do YouTube.

Como Receber Direito Autoral.

CPI do ECAD.

Leis que regem a atuação do ECAD, leis estas que NÃO podem ser alteradas, interpretadas ou dobradas pelo ECAD, e sim respeitadas como todos nós devemos respeitar também: 

Lei Nº 5.988, de 14 de Dezembro de 1973.

Lei Nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.

Unisonic - Ignition (Mini Albun)

O que dizer de um CD que trás dois gigantes do Heavy Metal mundial, um estava afastado do estilo a quase duas décadas, o outro lança consistentemente CDs com hinos do Heavy Metal atual, estou me referindo a Michael Kiske e Kai Hansen. O que se pode esperar de um CD como esse? Ouça na integra no site da Nuclear Blast alemã.

Unisonic é o mais novo registro dessa dupla que parece que nunca deixou de gravarem juntos. Pena que tem apenas 4 faixas, sendo que uma delas é ao vivo. Ao vivo! Sim ao vivo. Eles estão excursionando pelo mundo e passarão por aqui ainda em 2012.

Mas vamos ao CD, que abre com a faixa título do CD "Unisonic", faixa digna das antigas músicas do Helloween com a dupla Kiske e Hansen.

Ouvir um ídolo das antigas cantando novamente é uma sensação estranha, misto de emoção com decepção, fico esperando ouvir a qualquer momento um refrão conhecido ou aquelas melodias grudentas do passado, mas isso não ocorre aqui,  que é normal e bom.

Não há refrões batidos em "My sanctuary" e a música é muito boa também.

Em seguida há uma música demo "Souls Alive", que se esta é a versão demo, quero ver a versão finalizada, vai ser excelente ao quadrado.

Para fechar com chave de ouro colocaram a versão ao vivo (atual) de "I Want Out", repleta de refrões conhecidos, melodias grudentas, e tudo que nos faça balançar a cabeça como loucos.

Apenas uma coisa me fez ter dúvidas sobre esse CD, Kiske me parece muito contido, parece que está com medo de liberar a fúria, a rebeldia, o inconformismo de todo MetalHead, ou o que pode ser pior, será que tem medo de "perder" a voz? Não quero causar polêmicas, são apenas as minhas impressões.

Este CD só não é matador, porque tem apenas 3 músicas inéditas, por conta do Kiske contido e porque não há duetos de voz com o Hansen, o que seria fenomenal, e colocaria o CD em um outro patamar, o que ainda pode acontecer no CD completo, que será lançado em 30 de março, espero que isso ocorra. De qualquer forma é um CD Honesto.

Seguem as faixas do CD:
 
01 - Unisonic
02 - My Sanctuary
03 - Souls Alive (Demo Version)
04 - I Want Out (Live Version)

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca

Coração de Herói - Apocalipse XVIII

Em uma sexta-feira pela manhã, um amigo postou no Facebook sobre uma banda com nome em português. Fiquei curioso para saber qual é o estilo de som que a banda faz. Entrei no link que o amigo postou e me surpreendi com o que ouvi.

Coração de Herói faz uma mistura de Hard Core com levadas muito, muito, mas muito mesmo, características de Thrash Metal, e ficou animal. Tão animal que passei o dia ouvindo o CD.

A parte Hard Core do CD ficou por conta das letras com fundo de indignação com o sistema, no tamanho das músicas que na maioria não passam de 4 minutos (que faz com que o CD tenha pouco mais de 42 minutos) e no modo de cantar e urrar típicos do estilo, mas nem por isso perdeu na qualidade e no tesão que dá em cantar músicas pesadas e em português.

Não sou profundo conhecedor do movimento HC, então não me estenderei no assunto, mas se você já ouviu pelo menos alguma música da banda Garotos Podres vai entender o que falei sobre o modo característico de cantar do "soldado".

Outro ponto interessante e que remete ao HC, é a ausência de solos quilométricos, firulas durante as alternações rítmicas, é tudo curto, grosso e "soco na cara". Quase nem dá tempo de recuperar o fôlego e já vem outro petardo, que alias vem um atrás do outro.

E por incrível que pareça as letras das músicas são de revolta, mas te colocam para cima, levantando a moral e com mensagens de que se tentarmos as coisas podem mesmo mudar.

Uma coisa que me deixou intrigado e que não é muito comum no meio do Heavy Metal, é o fato da banda disponibilizar o CD inteiro, inclusive com as imagens, em alta resolução, do encarte, letras e até a imagem que estampará(?) o CD, em sua página da internet para quem quiser baixar tudo em alta qualidade. Até as músicas estão disponíveis em formato "wav", o que preserva a qualidade sonora da gravação original.

Espero que a banda lance o formato físico do CD, tem muita gente (eu incluído) que comprariam o CD com o maior prazer. É um CD Honesto.

Segue a relação das faixas do CD:

 

01 - Armadura
02 - Coração de Herói
03 - Colisão
04 - Aos Velhos Tempos
05 - Confronto Final
06 - Sem Amanhã
07 - Da Rua
08 - Infante Combatente
09 - Unidos Pelo Sangue
10 - Youngblood
11 - Entre o Bem e o Mal
12 - Apocalipse

Divirtam-se

Mauro B. Fonseca

Pastore - Brutal Storm (Official Video)

A banda paulista Pastore lançou o seu novo trabalho "The End of Our Flames", no mês de março no Japão, em breve lançarão o CD em outros mercados, inclusive no Brasil.

A banda lançou também um vídeo em seu canal do Youtube, video este que coloco aqui para deleite do caro leitor, digo deleite, porque a música é fantástica, e eu mal posso esperar para adquirir o meu exemplar e escutar a obra toda.

Só para massacrar ainda mais o assunto, sugiro que todos que dizem que o Heavy Metal nacional morreu, escutem as novas bandas que estão surgindo no nosso país. Por favor!

Divirtam-se

Mauro B. Fonseca

PS: Para quem não conhece a banda, leia aqui a resenha do primeiro CD.

Venda de ingressos entra na mira do Procon de SP

Dando uma "passeada" pela internet, achei essa notícia abaixo. Interessante ver como os direitos dos consumidores sempre foram ignorados, pisoteados e até serviram de método intimidatório por parte dos lojistas e prestadores de serviços, mas me parece que agora alguém está prestando atenção aos nossos direitos e possivelmente teremos uma melhora nos serviços e atendimentos, e até mesmo uma diminuição das taxas.

Abram o olho.

Mauro B. Fonseca

Reportagem retirada de Combate Rock.

Um dossiê contendo irregularidades cometidas pelas principais promotoras de shows e empresas de venda de ingressos foi entregue pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP) ao Ministério Público (MP). Entre os problemas apontados estão existência de cotas para meia-entrada e cobrança de taxa de conveniência.

A ação faz parte do sistema articulado entre os dois órgãos para a troca de informações. Caso as companhias já tenham sido autuadas e insistirem nas práticas consideradas irregulares, o Procon-SP estudará punições ainda mais severas, como a suspensão da vendas de bilhetes até a situação ser regularizada.

O Procon-SP enviou o material ao MP há duas semanas. Nesse documento quatro empresas são citadas e juntas as autuações somam R$ 4,6 milhões em multas desde 2001. A Time For Fun já foi autuada 23 vezes. Livepass, Planmusic e Ingresso Fácil receberam duas autuações cada uma.

“Sempre acompanhamos o assunto e notamos que empresas vinham reiterando algumas práticas. Compartilhamos esse material com o MP que também acompanha a questão há tempos”, afirma o diretor de fiscalização do Procon-SP, Renan Ferraciolli.

Segundo ele, são três as principais irregularidades. A primeira refere-se ao estabelecimento de cotas de ingressos para meia-entrada. A segunda é a realização de pré-venda para quem tem um determinado cartão de crédito sem informar quantos ingressos serão destinados aos demais consumidores. “É uma prática discriminatória”, diz Ferraciolli.

A terceira irregularidade envolve a taxa de conveniência cobrada em porcentual sobre o valor do ingresso. “A cobrança é válida desde que seja efetivamente uma conveniência, no caso de a pessoa morar longe da bilheteria, por exemplo. Mas não deve ser cobrada em porcentual. É um absurdo diferenciar as taxas conforme o valor do ingresso. A conveniência é a mesma”, diz o diretor do Procon.

O designer gráfico Marcelo Duarte, 47 anos, teve uma experiência frustrante ao comprar ingressos de um show. Além do valor de dois tíquetes, ele pagou R$ 95 de taxas e mais R$ 15 para recebê-los. “Já que não tenho uma pessoa para ficar o dia inteiro em casa esperando o motoboy, indiquei no campo para entrega o endereço onde trabalho”, diz.

Vinte dias depois, o motoboy foi até o trabalho de Duarte, mas não entregou os ingressos porque o endereço não era o mesmo da fatura do cartão.

“Para que deslocar um motoqueiro que só vai olhar na sua cara e dizer que não pode entregar a encomenda? Por que não tirar este campo de entrega e por em letras garrafais ‘Só serão entregues ingressos no endereço de fatura’?”, questiona Duarte, que foi buscar as entradas para na bilheteria e recebeu o estorno de R$ 7 da diferença de entrega e retirada.

O JT procurou as empresas citadas. A Time For Fun disse que não iria se pronunciar e a Planmusic não se manifestará porque o processo está sub judice (sem sentença final, mas em apreciação pela Justiça). Ingresso Fácil e Livepass não retornaram as ligações.

Metal Open Air 2012

Com toda a emoção e discussão que gira em torno deste festival, que será o primeiro neste formato, como poderia ficar de fora de ao menos tecer alguns comentários sobre o evento. Me refiro ao Metal Open Air, que será realizado em São Luiz no Maranhão, entre os dias 20 e 22 de abril de 2012 e contará com 40 bandas, sendo que metade delas serão brasileiras.
 
Ficamos muito felizes de sermos a sede (o Brasil) de um evento nos moldes do Wacken Open Air que ocorre anualmente na Alemanha. Mais felizes ainda de saber que as bandas nacionais terão espaço no evento (se terão as mesmas condições não sei, mas terão ao menos a oportunidade de mostrar seus trabalhos).

Espero que o festival seja um enorme sucesso para que ele possa se tornar uma tradição e ocorra todos os anos, abrindo mais esse espaço para as nossas talentosíssimas bandas de Heavy Metal. Mesmo que ele ocorra em um lugar muito distante dos grandes centros que normalmente recebem estes eventos.

Retirei várias informações do site oficial do evento (www.metalopenair.com), acrescentei algumas que encontrei que estavam faltando e compilei da forma que achei que seria mais prática de ler, sobre as bandas que tocarão no evento, e também coloquei a programação divulgada até agora (dia 17/02/2012), portanto boa leitura, e mais importante ainda é, bom show caso você tenha ingresso, ou pretenda comprar um.

Divirtam-se
Mauro B. Fonseca
 

Bandas Nacionais

Torture Squad - Brasil

Torture Squad começou em 1993, São Paulo. Seu Death Metal visceral e poderoso thrash metal tem sido executado em seus trabalhos, Shivering (1998), Asylum Of Shadows (2000), The Unhloly Spell (2001) Pandemonium (2003) ,Death, Chaos And Torture Alive (2004) CD ao vivo, Death, Chaos And Torture Alive DVD (2005), Hellbound (2008) e o mais recente album AEquilibrium (2010). A banda tem conquistado uma legião de fãs com seus shows eletrizantes em todo o Brasil, América Latina e Europa. Em junho de 2007, Torture Squad foi escolhida (depois de vencer o Metal Battle local) para representar o Brasil no Wacken Open Air Festival em agosto de 2007, na Alemanha.

Hangar - Brasil

A banda foi formada em novembro de 1997. Após vários ensaios, começaram a aparecer as primeiras idéias de composição e a primeira música a ser escrita foi "Absinth". Com uma carreira fulminante, sendo logo descoberto pelos amantes do peso em Porto Alegre, o grupo com apenas um ano de vida já estava abrindo para o Angra. São vários álbuns de estúdio, participações e muito talento dessa banda brasileira, que conseguiu se solidificar ao longo de 15 anos de carreira. O último trabalho da banda, “Accoustic But Plugged In”, lançado ainda em 2011, marcou a estréia do novo vocalista, André Leite.

Headhunter D.C. - Brasil

Banda brasileira é de death metal formada no final dos anos 80 em Salvador, na Bahia. Brutal, intenso, profano, violento. Estas provavelmente são as melhores definições para este verdadeiro culto do death metal brasileiro, surgido há mais de 2 décadas em Salvador. O Headhunter D.C. continua sua árdua batalha e prepara-se para tomar de assalto o cenário underground mais uma vez, mostrando a todos como é possível evoluir sem deixar de lado a verdadeira essência. E no caso da banda, a palavra “essência” significa simplesmente Death Metal.

Shaman - Brasil

Com quase uma década de existência, quatro CDs de estúdio e três DVDs ao vivo, a banda Shaman está entre os principais nomes do cenário da música pesada e progressiva no Brasil e em outros países pelo mundo. Recentemente a banda lançou o seu mais novo disco de Estúdio "Origins". Um disco conceitual que traz a história de Amagat, um guerreiro nascido em uma tribo na longínqua Sibéria, lar dos primeiros Xamãs.

Almah - Brasil

Nasceu como um projeto solo de Eduardo Falaschi, vocalista do Angra. O primeiro trabalho foi lançado em 2007 e Falaschi participou de todo o processo compondo, cantando, gravando e produzindo o disco. Após o grande sucesso com a primeira realização, o projeto cresceu tomando forma de banda, e em 2008, o Almah lançou seu segundo álbum intiulado "Fragile Equality". Em outubro do ano passado, a banda lançou seu mais novo álbum, “Motion”, que conta com uma sonoridade agressiva, diferente do metal melódico do seu antecessor.

Obskure – Brasil

Uma das mais clássicas formações do metal no Nordeste brasileiro, a Obskure iniciou suas sua trajetória em maio de 1989, pelas mãos dos irmãos Amaudson e Jolson Ximenes. Ao longo de 22 anos de estrada, o grupo lançou três demos e participou de diversos discos coletivos de selos independentes do Brasil e do exterior. O grupo foi um dos pioneiros na fusão de heavy/death-metal melódico, com vocais indo do gutural ao lírico, e influências do new-age ao grindcore. Já as letras, em inglês, privilegiam temas políticos e antropológicos.

Drowned – Brasil

Drowned é uma banda brasileira de death metal, surgida em Belo Horizonte em 1994.Com uma carreira consolidada e 12 trabalhos de estúdio, o Drowned gravou sua primeira demo em 1998. Em 2005, realizou uma histórica apresentação para cerca de 30 mil pessoas em Brasília,no evento Porão do Rock e já excursionou por países como Alemanha, Bélgica, República Tcheca, Áustria e Suíça. No início de 2012, o Drowned lançou o álbum "Belligerent Part I - The killing state of the art".

Ânsia de Vômito - Brasil

Banda nascida em 1991, em São Luis, no Maranhão. Faz uma mistura de  Death Metal/Grindcore, mantem a sua formação quase original, com a substituição do guitarrista. Lançou seu primeiro álbum denominado "It's Time for Them to Remember!" em 2001.

André Matos – Brasil

André Matos já foi vocalista das bandas Angra, Viper e Shaman, e atualmente cuida de sua carreira solo, especialmente após o recente fim do super-grupo Symfonia. Em 2008, André foi um dos vocalistas convidados do projeto Avantasia, com o qual gravou dois álbuns. O músico possui uma bem sucedida carreira solo e é reconhecido como uma dos melhores vocalistas do Brasil.

Dark Avenger - Brasil

O Dark Avenger foi formado em 1993, quando Mário Linhares se uniu a Leonel Valdez e Wagner Marcelo para formarem o Atena, que cantava suas músicas em português. Insatisfeito com o estilo do Atena, Mário Linhares decide dedicar-se ao estilo musical que realmente gostava que era o heavy metal. Após alguns ajustes, a banda, já sob o nome de Dark Avenger começa a compor em inglês e batalhar por shows. Um número enorme de músicos passou pela banda, o que contribuiu para um constante clima de instabilidade dentro da banda, culminando com o fim do grupo em 2005. Recentemente, em 2009, fizeram algumas apresentações, tocando inclusive no festival Rolla Pedra, onde apresentaram uma nova canção. Agora, eles voltam com força total e se apresentam no maior festival de heavy metal que o país já viu.

Korzus - Brasil

O grupo surgiu em meados de 1983. Sua primeira aparição data de outubro daquele ano. Dois anos depois fizeram sua estréia fonográfica com as faixas “Guerreiros do Metal” e “Príncipe da Escuridão” na coletânea "SP Metal 2”. A música “Guerreiros do Metal” rapidamente tornou-se um hino entre os headbangers da época e serviu para projetar o Korzus no cenário nacional, resultando no lançamento do álbum “Korzus ao Vivo”, lançado em 1986. Com quase 30 anos de história, a banda gravou vários discos e seu último trabalho, “Discipline of Hate”, deu bons resultados durante sua turnê no ano passado. Em 2011, a banda contribui com uma canção na trilha sonora do documentário “Brasil Heavy Metal”.

Stress - Brasil

Formada em 75, em Belém do Pará, o Stress é um dos precursores do metal nacional. Depois de lotar teatros, ginásios e estádios de futebol, em sua terra natal, a banda resolve gravar seu primeiro álbum, no Rio de Janeiro, em 1982. Esse LP (STRESS) é considerado o marco zero do heavy brasileiro. Lançado em 13 de novembro daquele ano, para um público estimado em 20.000 roqueiros, no estádio da Curuzu, em Belém. Não por acaso, essa data está sendo oficializada como “O dia nacional do metal brasileiro”, num projeto do vocalista do Shaman, Thiago Bianchi. Em 85, a banda, já radicada no Rio, lança seu segundo LP, o primeiro álbum de metal brasileiro, pela Polygram intitulado “Flor Atômica”. Em 2009 o selo europeu Metal Soldiers começou o relançamento mundial de toda a obra da banda, que inclui os três álbuns oficiais, um Cd ao vivo e um TRIBUTE, onde banda como: Azul Limão, Taurus, Metalmorphose, Salário Mínimo e outros ícones do metal BR, interpretam os clássicos do Stress. A banda esteve no Doc “Global Metal”, de Sun Duncan. Tocou no Canecão e abriu o show do Iron Maiden em 2011. Ao longo dos anos, o Stress mantém-se como uma lenda viva do som pesado no Brasil.

Shadowside - Brasil

Formada em 2001 na cidade de Santos. A banda já fez turnês pelos Estados Unidos e pela Europa, e já abriu shows de Nightwish, Helloween, Primal Fear, Shaman e Iron Maiden . eles já possuem quatro trabalhos de estúdio. Força, energia, intensidade: estas três palavras são as que melhor definem a carreira da banda. Seu último trabalho, “Inner Monster Cult” foi considerado um dos melhores do ano de 2011. Com amor pela música, coragem para assumir riscos e ir atrás dos seus sonhos, o Shadowside está novamente pronto para cair na estrada e "liberar seus monstros".

Terra Prima - Brasil

Criada em 2004, o Terra Prima é um nome de destaque no cenario heavy metal pernambucano. Oriundo do latim, seu nome significa "Terra Primeira", o que se pode interpretar como "a Terra em sua essencia". Baseada nisso a banda apresenta os sons da Terra, como baião, maracatu, salsa, música flamenca e outros ritmos misturados ao Heavy Metal.Estreou em julho de 2004 com o lancamento do Promo-CD Life Carries On. Abriu shows de bandas importantes do cenario nacional e internacional como IRON MAIDEN, onde tocou para aproximadamente 15 mil pessoas. A banda acaba de lancar seu primeiro álbum, "And Life Begins".

Ácido - Brasil

Não achei qualquer informação sobre a banda, se o amigo leitor tiver informações e puder partilhar com os demais leitores do blog, agradecerei imensamente. 

Unearthly - Brasil

A banda de black metal foi fundada no Rio de Janeiro, em 1998 por M. Mictian (baixo) e Lord Thoth (guitarras/vocais). Depois de lançar duas demos, a banda finalmente estreou com o "Infernum - Prelude to a New Reign". Em 2004, Lord Thoth, co-fundador, deixou a banda e foi substituído por Eregion, que permanece no papel frontman até agora. Em 2009 foi lançado "Age of Chaos", álbum que foi muito bem recebido pela mídia especializada, e foi considerado um dos melhores álbuns do estilo já lançado no Brasil.

Expose Your Hate - Brasil

A banda foi criada em julho de 1999, com a intenção de resgatar uma das principais características do cenário natalense no início dos anos 90: a existência de bandas com uma proposta musical voltada para a agressão sonora. Sua formação conta com músicos que fizeram parte de bandas locais como Insane Death, Lord Blasphemate, Sanctifier e Hellspawn. O Expose Your Hate encontra suas referências musicais no death metal e grind core, mesclando as influências de cada membro do grupo, sem preocupar-se com rótulos ou definições pré-estabelecidas para sua música. O Expose Your Hate já teve oportunidade de dividir o palco com nomes expressivos da cena brasileira como Krisiun e Torture Squad, como também com os poloneses do Vader e os americanos do Incantation e Master. As letras da banda são baseadas num posicionamento crítico diante da caótica e odiosa realidade em que vivemos.

Matanza - Brasil

Foi idealizado nos idos de 1996 por Jimmy e Donida, atendendo à brilhante idéia de explorar as melodias simples e diretas da fase inicial da carreira do cantor americano Johnny Cash, adaptadas a um andamento de bateria como o que se ouvia da banda escocesa The Exploited. Com mais de quinze anos de carreira, o Matanza possui uma carreira sólida no cenário nacional, com álbuns que são sucesso de crítica e público como os clássicos “Santa Madre Cassino”, “Música Para Beber e Brigar” e “A Arte do Insulto”.  No ano passado, lançaram “Odiosa Natureza Humana”, um disco de características típicas da banda: pesados, rápidos, mal-humorados, irônicos e tocando o country-hardcore que é sua marca registrada.

Motorocker - Brasil

A banda nasceu na década de 90 tocando suas próprias composições e covers de artistas consagrados, como AC/DC, Motörhead e ZZ Top. A banda conquistou e atraiu muitos fãs devido à alta qualidade das apresentações e a energia no palco. Eles poderiam ter parado por aí, mas resolveram  investir na carreira autoral. Em 2006 lançaram seu primeiro álbum, intitulado “Igreja Universal do Reino do Rock”. O disco contém músicas próprias, sendo cinco em português e cinco em inglês. Como uma prova de seu talento e carisma, Motorocker teve a oportunidade de dividir o palco com bandas como o Deep Purple, Glenn Hugues, Motörhead, Nazareth, Suicidal Tendencies, Biohazard, Misfits, Sepultura, Twisted Sister, Iron Maiden, entre outras. A banda acaba de lançar o seu segundo disco, intitulado "Rock na Veia" e está em turnê pelo Brasil para a divulgação do álbum.

Semblant - Brasil

Formada no ano de 2006 em Curitiba/PR, a banda brasileira SEMBLANT se estruturou após algumas mudanças de formação e hoje é considerada um dos expoentes do Dark/Gothic Metal no país, classificada ainda pela mídia especializada como a banda precursora do “Vampiric Metal” no Brasil. Apesar das caracterizações, é impossível rotular o som da banda, que mostra uma sonoridade extremamente pesada, além de extrema versatilidade nos vocais. Com base em composições e identidade muito próprias, a SEMBLANT já passou por 5 estados brasileiros promovendo suas músicas e, continuamente, vem divulgando com extremo sucesso seus trabalhos. Seu mais novo EP,“BehindtheMask”, saiu recentemente pela Neural Machine Records.

Attomica - Brasil

O ATTOMICA foi formado em outubro de 1985, na cidade de São José dos Campos, São Paulo, pelo guitarrista João Paulo e pelo baterista Mario Sanefuji. A idéia era ser a banda mais rápida do mundo, com riffs e batidas nunca tocadas até então. João Paulo vinha de bandas como o ETHER e ATROZ. Durante a 'Noise Tour', foi gravado o video-clip da música 'Deathraiser', veiculado em programas musicais de todo o Brasil, com destaque para a MTV, nos ícones como 'Fúria Metal' e 'Demo-Clip'. O ATTOMICA possui 8 discos gravados e já excursionou pelo país inteiro.

Ratos de Porão - Brasil

Banda de hardcore punk/crossover thrash formada em 1980, durante a explosão do movimento punk paulista. Com trinta anos de carreira, são referência brasileira no gênero e reconhecidos internacionalmente, principalmente na Europa, América Latina e América do Norte. O primeiro álbum da banda, "Crucificados Pelo Sistema" é um hino e um dos clássicos do Ratos. São 14 álbuns de estúdio, inúmeras participações em coletâneas nacionais e internacionais e três registros ao vivo. Recentemente, o Ratos de Porão se apresentou no Rock In Rio e agora se prepara para aportar com toda a sua fúria na cidade do metal.

Megahertz - Brasil

Banda de Thrash Metal de Teresina, no Piauí. Formada em 1985, lançou seu álbum "Pyramidal Power" em 2002.

Bandas Internacionais

Exodus - Estados Unidos

A banda foi formada em 1980 em São Francisco, Califórnia por Kirk Hammett, Tom Hunting, Paul Baloff, Gary Holt e Geoff Andrews. Seu primeiro álbum, chamado “Bonded by Blood” rapidamente tornou-se um clássico do thrash metal. Em 1989, lançaram o álbum “Fabulous Disaster”, com direito a clipes das músicas Toxic Waltz e Corruption e banda ganhou um status maior. Em fevereiro de 2002 Paul Baloff sofre um ataque cardíaco e morre. No ano passado, a banda lançou seu mais recente trabalho, “Exhibit B: The Human Condition” e está em turnê pela Europa.

Megadeth - Estados Unidos

O grupo foi formado em 1983, após Dave Mustaine (fundador e líder da banda) ser expulso do Metallica. Desde então, a banda lançou treze álbuns de estúdio, quatro álbuns ao vivo, dois EP e cinco compilações. A banda ganhou fama internacional rapidamente. O Megadeth já foi nomeado ao Grammy em dez oportunidades. Dez anos depois, Dave Mustaine dissolveu a banda após descobrir uma grave lesão no nervo do braço esquerdo. Após um período de fisioterapia, a banda retornou aos palcos e “The System Has Failed”. Seu último trabalho foi o álbum “TH1RT3EN”, lançado em 2011. O Megadeth faz parte do "Big Four of Thrash", juntamente com Metallica, Slayer e Anthrax. Em 28 anos de atividade, mais de 20 músicos já tocaram com Mustaine, o único presente em todas formações.

Anvil - Canadá

O Anvil teve início em 1973, quando o guitarrista Steve Kudlow e o baterista Robb Reiner começaram a tocar juntos em Toronto. A partir de 1978 se juntaram a Dave Allison (guitarra e vocais) e Ian Dickson (baixo). A banda possui 16 trabalhos lançados no total e se prepara para lançar o próximo. O Anvil continua na ativa e vem ganhando notoriedade: recentemente, a banda é o tema do documentário que está dando o que falar pelo mundo: “Anvil! The Story of Anvil”.

Symphony X - Estados Unidos

A banda foi fundada por Michael Romeo em 1994, nos Estados Unidos. O primeiro álbum, homônimo ainda com o vocalista Rod Tyler, que imediatamente foi substituído por Russell Allen, que permanece na banda até hoje. Apenas oito meses após o álbum de estréia, o Symphony X lança seu segundo disco. Nos primeiros anos de carreira, o Symphony X não realizou turnês e só passaram a brindar os fãs com performances ao vivo a partir de “Twilight in Olympus”. Com oito álbuns de estúdio e uma série de clássicos que levam o público ao delírio em seus shows, a banda volta ao Brasil para uma participação inédita em festivais de música por aqui. Eles representarão a força do metal progressivo no METAL OPEN AIR.

Grave Digger - Alemanha

Os alemães do Grave Digger iniciaram sua carreira no início da década de 80, quando o álbum de estréia “Heavy Metal Breakdown” atingiu as surpreendentes 40 mil cópias vendidas somente na Europa. A sonoridade de Grave Digger se caracteriza por um vocal grave e rasgado, riffs de guitarra pesados e passagens melódicas, principalmente nos refrões. Uma das principais bandas da Alemanha, foi líder do movimento FWOGHM (First Wave of German Heavy Metal), ao lado de Running Wild e Helloween. Um grande diferencial da banda é o mascote do grupo (presente nas capas dos álbuns desde 1994), com uma capa e capuz negros e máscara, lembrando a figura da Morte.

Destruction - Alemanha

A banda de thrash metal Destruction foi formada em 1982 pelo vocalista e baixista Marcel Schmier, o guitarrista Mike Sifringer e o baterista Tommy Sandmann em uma pequena cidade chamada Weil am Rhein, na Alemanha. Eles são considerados um dos melhores grupos de thrash metal da Europa. Atualmente a banda divulga seu último
lançamento, “A Savage Symphony - The History of Annihilation”, lançado no ano passado.

Exciter - Canadá

O Exciter foi formado em 1978 em Ottawa, no Canadá. Inicialmente, a banda chamava-se Hell Razor, mas dois anos depois mudou para o nome com o qual ficaria conhecida. O primeiro álbum, “Heavy Metal Maniac”, foi gravado em 1983, após investidas do grupo em gravadoras através de inserção de músicas de sua demo em coletâneas. No mesmo ano assinam com a Megaforce Records e em 1984 lançam o segundo álbum, intitulado “Violence & Force”. Depois de abrirem alguns shows do Anthrax, partem numa tour pelos Estados Unidos junto com o Mercyful Fate. O Exciter excursionou com as maiores bandas de metal do planeta, incluído Accept, Megadeth e Motörhead. Durante os anos 80 e 90, a banda gravou oito álbuns de estúdio e um EP, além de passar por uma série de mudanças em sua formação. No novo milênio, o Exciter já apresentou três trabalhos e participou de uma série de tours e festivais
europeus.

Orphaned Land - Israel

A banda foi fundada em 1991. Um ano depois, ao buscar uma sonoridade própria, o Orphaned Land focou-se na cultura do médio oriente. A sua música combina vários estilos musicais e filosofias. Após o sucesso dos álbuns “Sahara” e “El Norra Alila”, a banda assinou com a Century Media. Somente em 2004 o Orphaned Land faz uma mini tour por Israel e Turquia. Ainda nesse ano finalizaram o álbum “Mabool”, um dos discos mais aclamados pela
crítica especializada. Seu último trabalho foi lançado em 2010, e é intitulado “The Never Ending Way of ORWarriOR” e o conceito é a batalha entre a luz e a escuridão. O álbum tem um som diferente do “Mabool”, e foi mixado por Steven Wilson (Porcupine Tree).

Anthrax - Estados Unidos

Fundada em Nova York em 1981 pelo guitarrista Scott Ian e o baixista Dan Lilker. Foi uma das mais populares bandas da cena thrash dos anos 80, notáveis pela sua combinação de metal com hardcore punk e música alternativa. Eles fazem parte do “The Big Four”, formado pelas bandas mais importantes do estilo, ao lado de Metallica, Slayer e Megadeth. O Anthrax já recebeu o falecido guitarrista Dimebag Darrel (Pantera) como substituto temporário durante um período de crise, em que Danny Spitz deixou a banda. Atualmente, eles excursionam com o Big Four e celebram a volta de seu vocalista mais conhecido: Joey Belladonna.

Legion of The Damned - Holanda

A banda foi formada em 2004 depois da morte "Occult" e posterior saída do vocalista fundador Rachel Heyzer. Suas letras focam o horror, ocultismo e eventos apocalípticos. Gravaram os seus álbuns "Malevolent Rapture" e "Sons of the Jackal" no renomado estúdio "Stage One" com o produtor "Andy Classen". A edição especial do seu último lançamento, "Cult of the Dead" veio com um item único em termos de merchandising de metal (e possivelmente de todos os gêneros de música): uma fatia de queijo embalado com o seu logotipo. Essa é uma saudação das suas origens alemãs.

U.D.O. - Alemanha

A banda de heavy metal alemã iniciou suas atividades em 1987 e apenas dois anos depois, já despontava como um dos grandes nomes da cena mundial. A característica principal da banda é a inconfundível voz do vocalista Udo Dirkschneider, que esteve fora da banda por um breve período (no qual formou o Accept). Os dois primeiros álbuns, “Animal House” e “Mean Machine” são considerados clássicos do estilo. Sua consagração veio com “Faceless World”. No total, são 13 álbuns em sua discografia em uma carreira com fãs fiéis e grandes admiradores ao redor do mundo. Agora, o U.D.O. se prepara para o METAL OPEN AIR, o maior festival de heavy metal do Brasil, além de dar continuidade à divulgação de seu último trabalho, “Rev-Raptor”, lançado em 2011.

Blind Guardian - Alemanha

O Blind Guardian é uma banda de power metal formada na década de 1980 em Krefeld, na Alemanha. Eles buscam inspiração para suas músicas na cultura medieval, nas mitologias nórdica e grega e nas obras de J. R. R. Tolkien. Recentemente, em 30 de Julho de 2010, a banda lançou oficialmente seu novo álbum, “At the Edge of Time”, que será divulgado no Brasil com a turnê. Recentemente, entraram com a música “Sacred Words” no game Sacred II: Fallen Angel.

Otep - Estados Unidos

A banda foi formada em meados de 2000 em Los Angeles, pela vocalista Otep Shamaya. Após oito meses, uma apresentação assistida por Sharon Osbourne e Ozzy Osbourne foi o suficiente para a banda participar no terceiro palco do Ozzfest em 2001, antes mesmo de ter contrato com uma gravadora. O som experimental da banda foi logo descrito como nu metal. Em 2011, a banda excursionou abrindo shows para o Cavalera Conspiracy e atualmente estão divulgando seu mais recente trabalho, “Atavist”.

Obituary - Estados Unidos

Obituary é uma banda de death metal que iniciou sua carreira em 1984, em Tampa, na Flórida. São considerados uma banda bastante influente no cenário death metal mundial. Fazem parte do grupo das 5 bandas mais importantes do movimento Death da Flórida: Death, Morbid Angel, Cannibal Corpse e Deicide. Seu álbum de 1990
Cause of Death é considerado um álbum seminal no gênero, e o cantor John Tardy é reconhecido como um dos primeiros vocalistas a utilizar vocais guturais extremamente graves (comparado aos vocais guturais agudos utilizados pelas bandas anteriores Death e Possessed).

Fear Factory - Estados Unidos

O Fear Factory foi formado  na Califórnia no ano de 1989 pelo guitarrista da banda, Dino Cazares e pelo baterista Raymond Herrera. Caracterizado por uma mistura de riffs de thrash metal, vocais guturais, batidas pulsantes marcadas pelo bumbo duplo e baixos pesados, a banda chamou a atenção da cena death/industrial estadunidense
com o lançamento do debut da banda, “Soul of a New Machine”, em 1992. A banda foi modificando seu estilo aos poucos, e durante seus mais de vinte anos de carreira sílida, se apresentou ao lado de bandas consagradas como Megadeth, Iron Maiden, Black Sabbath e Slayer. Seu último trabalho foi lançado em 2010, intitulado “Mechanize”.

Annihilator - Canadá

A banda foi formada no Canadá nos anos 80 e teve seu primeiro álbum gravado em 1989, sob o título “Alice In Hell”. Apesar das constantes mudanças na formação, os dois primeiros álbuns foram os responsáveis por colocar o Annihilator na cena headbanger mundial. Ao longo da carreira são treze álbuns de estúdio. Recentemente a banda lançou o auto-intitulado “Annihilator”, seu 13° álbum de estúdio, em maio de 2010 e passou o ano de 2011 também dedicado à composição do novo trabalho, com expectativa para lançamento no primeiro semestre deste ano.

Saxon - Inglaterra

Banda de South Yorkshire, Inglaterra. O Saxon é uma das mais cultuadas bandas de heavy metal do mundo. A banda foi formada em 1976 e ficou conhecida até 1978 como Son of a Gun. Gravou seu primeiro álbum em 1979, “Saxon”. Sofreu algumas mudanças de formação durante todos estes anos de carreira, mas nada que tenha afetado sua sonoridade, que aposta no estilo tradicional, com riffs de guitarra matadores, bateria insana e registros de voz rasgados e agudos. A música “Crusader” é um dos maiores hits do heavy metal de todos os tempos, e é considerada um dos hinos do estilo.

Venom - Inglaterra

Uma influência seminal para a evolução do thrash e black metal, o Venom se formou no final dos anos 70 em Newcastle, Inglaterra. Originalmente um quinteto chamado Oberon, eles finalmente reduziram sua formação para um trio. Influenciado pela intensidade pesada do Motörhead e pelo visual vistoso do KISS, o Venom desenvolveu um som negro e cruel que pavimentou o caminho para o vindouro levante da música thrash; similarmente, sua imagem macabra e orgulhosamente satânica provou-se uma grande inspiração para as legiões de bandas de black metal que apareceram com o seu despertar, até mesmo dando ao gênero seu nome com seu segundo LP de 1982, “Black Metal”.

DIO Disciples - Estados Unidos/Inglaterra

Cerca de um ano após a morte de um dos maiores vocalistas que o mundo do heavy metal já teve, músicos que eram próximos a Ronnie James Dio – incluindo ex-parceiros de banda – uniram-se e montaram um projeto de tributo. O Dio Disciples na verdade dispensa apresentações. O supergrupo é formado pelo guitarrista Craig Goldy (Rough Cutt, Giuffria, David Lee Roth, Dio), o baterista Simon Wright (AC/DC, Dio, UFO, Michael Schenker Group e Rhino Bucket), o tecladista Scott Warren (Dio), além de James Lomenzo no baixo (Megadeth, Black Label Society, Slash's Snake Pit, HAIL!, White Lion and David Lee Roth), o vocalista Toby Jepson (Little Angels, Fastway, Gun and Toby and the Whole Truth) e Tim “Ripper” Owens (Judas Priest, Yngwie Malmsteen's Rising Force, Beyond Fear, Iced Earth, Hail! and Charred Walls of the Damned).

Confiram a programação de cada dia:

20 DE ABRIL
- Semblant
- Ânsia de Vômito
- Drowned
- Headhunter D.C.
- Hangar
- Almah
- Orphaned Land
- Torture Squad
- Exciter
- Anvil
- Destruction
- Exodus
- Symphony X e
- Megadeth.
EL DIABLO - Após Megadeth: programação com Fúria Louca + Fetish Dolls

21 DE ABRIL
- Terra Prima
- Ácido
- Obskure
- Dark Avenger
- Shadowside
- Stress
- Legion of The Damned
- Andre Matos
- Korzus
- ATRAÇÃO A CONFIRMAR
- U.D.O.
- Grave Digger
- Blind Guardian
- Anthrax e
- HEADLINER A CONFIRMAR.
EL DIABLO - Após [HEADLINER A CONFIRMAR]: programação com Carro Bomba + Fetish Dolls

22 DE ABRIL
- Expose Your Hate
- Megahertz
- Unearthly
- Attomica
- Motorocker
- Matanza
- OTEP
- Shaman
- Ratos de Porão
- Obituary
- Dio Disciples
- Fear Factory
- Annihilator
- Saxon e
- Venom.
EL DIABLO - Após Venom: programação com Baranga  + Fetish Dolls

Mais informações podem ser obtidas em: www.metalopenair.com.