sábado, 2 de abril de 2016

Blaze Bayley - Infinity Entanglement (2016)

Gosto dos vocais do “batatão”. Gosto mais das músicas que foram feitas para a voz dele, e de verdade se encaixam na sua extensão vocal, do que o que tentaram fazer com ele no Iron Maiden.

Não dá pra dizer que este é o melhor álbum do eterno ex-vocalista do Iron Maiden, mas se compararmos com o álbum anterior, esse é muito melhor. E aqui faço coro com tantos outros fãs que torcem e esperam pela volta da formação que gravou os dois primeiros álbuns. Estes sim itens obrigatórios nas prateleiras de qualquer um que se diga amante de Metal.

Este não é um álbum ruim, eu diria até que mostra certa evolução em relação aos anteriores, e tem sim músicas que te pegam e te balançam a cabeça, a faixa título (mesmo com esse nome complexo para os não nativos no inglês) é uma destas, “Human” é outra delas.

Depois de ter feito a turnê com Thomas Zwijsen e a violinista que não me lembro do nome, me parece que Blaze desenvolveu uma certa fixação por músicas com voz, violão e violino, tanto que no CD, após três pedradas, escolheu colocar uma destas músicas calminhas, o que na minha opinião corta um pouco o clima do CD.

Outra coisa que não dá pra negar, é que as músicas aqui têm muitas semelhanças com Iron Maiden, tem muitos fraseados do baixo que poderiam facilmente ter sido executados pelo Steve Harrys, e até mesmo figurarem em músicas da Donzela de Ferro. Mesmo que seja o estilo que Blaze ame, seria uma boa ideia se ele começasse a se desvencilhar da imagem de ex-vocalista do Iron Maiden.

No computo geral, entre erros e acertos, este é um álbum honesto e que já está no meu player há umas duas semanas pelo menos. Ouça, com certeza gostará de algumas músicas deste álbum.

Segue a relação das faixas:


01 – Infinite Entanglement
02 – A Thousand Years
03 – Human
04 – What Will Come
05 – Stars Are Burning
06 – Solar Wind
07 – The Dreams of Willian Black
08 – Calling You Home
09 – Dark Energy 256
10 – Independence
11 – A Work of Anger
12 – Shall We Begin

Divirtam-se!

Mauro B. Fonseca

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