Já se
vão alguns anos que eu não coloco um álbum do Sepultura para rolar e apreciar,
posso dizer com certeza que eu gosto mais da banda na era Max e Igor. Dito isso
tenho que reconhecer que a banda formada por Paulo Jr. no baixo, Andreas Kisser
nas guitarras, Derrick Green nas vozes e guitarras adicionais e Eloy Casagrande
na bateria fez um bom trabalho neste álbum, continuo não gostando da voz do
Derrick, mas trabalharam direito aqui.
A
faixa título, que também é a que abre o álbum, traz Derrick fazendo vozes
diferentes do que estamos habituados a escutar, o resultado é que ficou muito
legal. “I Am The Enemy” e “Phantom Self” dão conta do recado, e são boas
músicas. Impressionante notar que a ousadia também continua com o grupo, há uma
faixa instrumental “Iceberg Dances”, que abre espaço para a “climática”
introdução de “Sworn Oath” com seu riff maravilhoso. “Sepulturoso”, eu deveria
dizer, até me fez esquecer um pouco da voz do Derrick, animal! Talvez a melhor
do disco!
O
álbum tem peso, algumas inserções de música brasileira, música clássica, alguns
vocais diferentes, é um álbum honesto, não mais do que isso. Com certeza
entrará nas listas de melhores do ano de alguns veículos de mídia musical, mas
confesso que não ficará por muito tempo no meu payer. Muito provável ter sido
esquecido até o meio do próximo mês. Escute e tire as suas próprias conclusões.
Segue
a relação de faixas e um vídeo para seu deleite:
01. Machine
Messiah
02. I Am
the Enemy
03.
Phantom Self
04. Alethea
05. Iceberg
Dances
06. Sworn
Oath
07. Resistant
Parasites
08. Silent
Violence
09. Vandals
Nest
10.
Cyber God
11.
Chosen Skin
12. Ultraseven
no Uta (Ratos de Porão cover)
https://www.youtube.com/watch?v=a0mDeaivvi8
Divirta-se!
Mauro
B. Fonseca
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