segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Sepultura - Machine Messiah (2017)

Já se vão alguns anos que eu não coloco um álbum do Sepultura para rolar e apreciar, posso dizer com certeza que eu gosto mais da banda na era Max e Igor. Dito isso tenho que reconhecer que a banda formada por Paulo Jr. no baixo, Andreas Kisser nas guitarras, Derrick Green nas vozes e guitarras adicionais e Eloy Casagrande na bateria fez um bom trabalho neste álbum, continuo não gostando da voz do Derrick, mas trabalharam direito aqui.

A faixa título, que também é a que abre o álbum, traz Derrick fazendo vozes diferentes do que estamos habituados a escutar, o resultado é que ficou muito legal. “I Am The Enemy” e “Phantom Self” dão conta do recado, e são boas músicas. Impressionante notar que a ousadia também continua com o grupo, há uma faixa instrumental “Iceberg Dances”, que abre espaço para a “climática” introdução de “Sworn Oath” com seu riff maravilhoso. “Sepulturoso”, eu deveria dizer, até me fez esquecer um pouco da voz do Derrick, animal! Talvez a melhor do disco!

O álbum tem peso, algumas inserções de música brasileira, música clássica, alguns vocais diferentes, é um álbum honesto, não mais do que isso. Com certeza entrará nas listas de melhores do ano de alguns veículos de mídia musical, mas confesso que não ficará por muito tempo no meu payer. Muito provável ter sido esquecido até o meio do próximo mês. Escute e tire as suas próprias conclusões.

Segue a relação de faixas e um vídeo para seu deleite:


01. Machine Messiah
02. I Am the Enemy
03. Phantom Self
04. Alethea
05. Iceberg Dances
06. Sworn Oath
07. Resistant Parasites
08. Silent Violence
09. Vandals Nest
10. Cyber God
11. Chosen Skin
12. Ultraseven no Uta (Ratos de Porão cover)       

https://www.youtube.com/watch?v=a0mDeaivvi8

Divirta-se!

Mauro B. Fonseca

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