Domingo, 25/03/2012, foi certamente o dia mais surreal da minha existência.
Por volta das 18h30min saio da minha casa para pegar o Mauro e, juntos, seguirmos para o Espaço Lux, São Bernardo do Campo. Por volta das 19h15min estávamos com o carro no estacionamento da casa e eu me dirigi à bilheteria para retirar a pulseira que me daria direito ao Meet & Greet com a banda, logo após o show. Pulseira retirada, fomos para o final da fila, que dobrava a esquina!
Depois de 50min, aproximadamente, entramos na casa. Interessante que a entrada dá de cara com o lado direito do palco, andamos um pouco para ficar mais ou menos no meio dele e paramos.
Conseguimos ficar em um local privilegiado, a uns 10 metros de distância e com visualização perfeita.
Por volta das 18h30min saio da minha casa para pegar o Mauro e, juntos, seguirmos para o Espaço Lux, São Bernardo do Campo. Por volta das 19h15min estávamos com o carro no estacionamento da casa e eu me dirigi à bilheteria para retirar a pulseira que me daria direito ao Meet & Greet com a banda, logo após o show. Pulseira retirada, fomos para o final da fila, que dobrava a esquina!
Depois de 50min, aproximadamente, entramos na casa. Interessante que a entrada dá de cara com o lado direito do palco, andamos um pouco para ficar mais ou menos no meio dele e paramos.
Conseguimos ficar em um local privilegiado, a uns 10 metros de distância e com visualização perfeita.
Lá pelas 21h20min Brent Smedley entra no palco, vai para trás de sua bateria, senta, faz alguma graça, tira algumas fotos e leva a galera a loucura, saindo em seguida. Cerca de 15min depois, ao som do playback de introdução de "Dystopia", Brent retorna e toma seu posto; em seguida entra Jon Schaffer, que pega sua guitarra com o roadie e toma seu lugar de costume: o lado esquerdo do palco. Juntos entram Freddie Vidales com seu baixo em punhos e Troy Seele com sua guitarra.
A essa altura a galera já estava ensandecida aguardando o Stu Block, que entra ao melhor estilo urrando e quase colocando a casa abaixo. Sem trocar uma palavra com o público, e com o mesmo vigor e energia emendam "Angels Holocaust" e "Slave To The Dark".
Tempo para o Iced Earth respirar e para eu deixar uma observação: Matt Barlow, muito obrigado por tudo e por todo o legado deixado no Iced Earth! Stu Block, muito bem vindo! Você foi incrível!
Além de uma baita presença de palco, Stu Block é extremamente carismático e bem humorado, com esses atributos cumprimenta o público. Faz uma brincadeira para que todos na plateia fizessem o símbolo de "paz e amor" ou "V" de Vitória e incita a galera a gritar o signficado, público ganho e "V" para o público delirar.
Jon Schaffer cumprimenta rapidamente o público e mais duas pauladas na sequencia: "Stand Alone" e "When The Night Falls".
"The Hunter", vem logo em seguida, com o público ofuscando o poderosíssimo vocal do Stu Block, do início ao fim. Jon Schaffer fala para a galera que a próxima música era antiga, do álbum Horror Show e a lá vem a demoníaca "Damien".
Agora é a vez do Stu Block anunciar a próxima faixa, a homérica "Anthem". Que música maravilhosa ao vivo! Na sequencia, com problemas nos microfones, Stu Block canta "Declaration Day" e "Days Of Rage". Para dar uma acalmada nos ânimos executam a maravilhosa "Watching Over Me", onde novamente o público ofuscou a voz de Stu Block, principalmente no refrão.
Aí chega o que para mim foi o auge e ponto mais alto do show: "Dante's Inferno", longa, densa e agressiva. Levando a galera à loucura e os "mosh pits" mais insamos que vi nos últimos anos. Essa música fez os Headbangers ensandeceram, se degladiando e lavando a alma. Fim do setlist normal e uma breve pausa.
Os caras retornam e Stu Block introduz a próxima faixa (que não estava inserida no setlist original) agradecendo ao empenho e trabalho do Johnny Z e do Brazil Under Ice (agradecimento mais do que merecido, devo registrar) e lá vem uma das melhores músicas dos caras: "Burning Times".
Para fechar com chave de ouro vem "Pure Evil" e "Iced Earth". E a banda cumprimenta ao público ao som do playback do finalzinho da faixa "Triumph & Tragedy", do Dystopia, que parece uma música pirata.
Falar da qualidade técnica e precisão dos músicos do Iced Earth ao vivo é chover no molhado e desnecessário. Os caras são precisamente cirúrgicos, isso já foi comprovado no show de 2010 na Via Funchal e novamente neste.
A grande dúvida era quanto ao Stu Block substituir o fantástico Matt Barlow. Eu como fã de carteirinha do Iced Earth não tenho dúvidas de que já substituiu, com honras e méritos. O Stu consegue aliar a potência e melancolia da voz do Matt, com os rasgados do Tim, e com algo que nenhum dos dois tem como ponto forte: Presença de Palco, Bom Humor e Carisma.
O setlist do show foi:
Dystopia
Angels Holocaust
Slave To The Dark
V
Stand Alone
When The Night Falls
The Hunter
Damien
Anthem
Declaration Day
Days Of Rage
Watching Over Me
Dante's Inferno
Burning Times
Pure Evil
Iced Earth
Assim que acabou o show, a galera começou a dispersar e eu me dirigi ao ponto de encontro informado pela produção para realizar um sonho que tinha desde 1992, conhecer os caras do Iced Earth.
Durante a espera, presenciamos uma cena inusitada: Brent Smedley caminhando, depois pulando do palco e indo na direção da grade para trocar ideia com os poucos e resistentes fãs que não arredavam pé. Esses se deram bem, pois trocaram ideia, tiraram fotos e pegaram autógrafo em uma bandeira, um mais sortudo acabou por ganhar uma baqueta, diretamente das mãos do Brent.
Os seguranças nos levam para o local do encontro. Bem, eu estava nervoso pacas, assim como - acredito eu - todos os fãs que lá estavam. Estávamos trocando ideia e de repente surge andando desencanadamente, todo pimpão, o Brent Smedley. O cara entra com uma humildade e simplicidade impressionantes, se dirige aos fãs cumprimentado-os e deixando-nos extremamente a vontade. Tira fotos, autografa diversos itens, bate-papo, tudo com extrema simpatia.
Logo depois os outros caras aparecem, lógico que o centro das atenções é o Jon Schaffer imediatamente rodeado.
Tive a oportunidade de conversar com cada um deles e garanto que são, sem exceção, de uma humildade impressionante. Confesso que fiquei impressionado com o Stu Block, que ao ouvir elogiá-lo diz: "Você achou mesmo? Muito Obrigado!".
Quem também me impressionou foi Jon Schaffer, que tem um aparência sisuda, mas é exatamente o oposto, contrariando algumas informações veiculadas em alguns meios de comunicação. O cara assinou coleções completas (e o idiota que vos escreve levou só alguns itens da coleção, ao invés de levar tudo), tirou diversas fotos e conversou com todos, até o último fã do Meet & Greet, que fui eu.
O show foi Sensacional e o Meet & Greet, como disse, foi surreal e uma experiência única e indescritível.
Grande Abraço
Muito Obrigado
Márcio Rebelo