segunda-feira, 28 de maio de 2012

Resenha do Show - Gotthard & Unisonic

Dezoito de Maio de 2012, tinha tudo para ser um dia como outro qualquer, principalmente pelo fato de ter sido extremamente estressante com o acompanhamento da montagem do estande da empresa, na qual trabalho, para a Hospitalar 2012. No entanto, quando chego em casa recebo um SMS com um convite que tiraria tudo da rotina. Ah, qual o conteúdo do tal SMS? Resumindo as trocas (até cair a ficha): "Quer assistir ao show do Gotthard & Unisonic? Vem aí!".

Bem, o convite é um daqueles raros hoje em dia. Convite de Amigo, saca? O "Vem aí!" é literalmente ir e assistir aos shows, sem investir a fábula cobrada pelos ingressos. Irrecusável, diz aí! Tchau, esposa! Tchau, filha! Amo vocês, volto lá pela 1h:00min. E lá vou eu, tentar chegar a tempo, tendo em vista que já eram 20h:40min e o início dos shows estava previsto para 21h:30min.

Cheguei em cima da hora e fui procurar o Marcelo Mazzari, "O Cara". Agradeci pessoalmente e agradeço aqui, novamente, pela gentileza. Muito Obrigado, Dude!

Entramos no HSBC Brasil e ouvi um som rolando. Limpo, límpido, lindo e hiper definido, queria saber de que banda era o playback. Aaaahhhh...não era playblack! O show do Gotthard já estava rolando! O som estava alto, porém extremamente bem equalizado, o que permitia identificar cada um dos 6 músicos, com precisão. Deu para ter ideia da Qualidade do som? Não? Pegue um CD, coloque em seu tocador e aumente o volume. O som estava exatamente assim.

A música que os caras estavam executando era Top Of The World. Mesmo sem o Steve Lee (R.I.P.), a música ficou muito empolgante na voz de Nic Maeder. Na sequência mandaram Sister Moon, com seu ar country e vocal mais rasgado, seguida de Master Of Illusion, que não ficou tão legal quanto como na voz do Steve, mas foi muito bem executada, com energia e vigor, levando a galera à loucura.

O som continuava impecável, e vem a faixa título do último álbum que o Steve gravou Need To Believe, simplesmente maravilhosa. Para apresentar a próxima música Nic Maeder faz uma dedicatória ao finado Steve Lee e lá vem One Live, One Soul. Música que emocionou e foi cantada em uníssono pela galera, principalmente no refrão.

Mountain Mama, Hush, Lift U Up e Anytime Anywhere fecham um dos shows mais perfeitos que assisti, pela competência dos músicos, pelo entrosamento e felicidade visível dos caras, mas principalmente e acima de tudo pela qualidade do som. IMPECÁVEL.

O Setlist do Gotthard, foi o seguinte:

1. Dream On
2. Top Of The World
3. Sister Moon
4. Master Of Illusion
5. Need To Believe
6. Give Me Real
7. Remember It's Me
8. One Life, One Soul
9. Mountain Mama
10. Right On
11. Hush (Cover do Billy Joe Royal)
12. Lift U Up
13. Anytime Anywhere

Bem, se o som da "banda de abertura" estava tão maravilhoso o que seria do da banda principal? O VALHALA!!!

Tudo pronto e após um playback, que não consigo referências os músicos vão entrando um a um no palco, primeiro Kostas Zafiriou toma sua posição, aí surge Kai Hansen empoleirado em um amplificador do lado esquerdo do palco, na sequência entram Mandy Meyer e Dennis Ward do lado direito e os primeiros acordes de Unisonic são dados, a galera enlouquece e surge o MONSTRO Michael Kiske com sua voz inconfundível pondo o barraco abaixo. Mas o som...o som está bem diferente do Gotthard, mais alto e embolado, mas assim mesmo empolgante.

Never Too Late, Renegade e King For A Day são executadas com perfeição, mas não me empolgaram, talvez porque a qualidade do som insistia em estar tão diferente da do show anterior. A próxima música foi I've Tried, que destacou ainda mais o poder e potência da voz do Michael Kiske.

My Sanctuary, minha música preferida, veio na sequência, músicão e novamente a voz do Kiske ofusca o resto da banda e também os problemas com o som embolado. Michael Kiske se abaixa, pega uma bandeira Alemã com seu nome, é ovacionado pela galera, agradece, anuncia e canta March Of Time, clássico do Helloween, e sai do palco. Kai Hansen toca a instrumental Follow The Sign, na minha visão, desafinada e emenda a Over The Rainbow e logo após Star Rider.

E o som continua alto pra cacete e embolado ao extremo, em alguns momentos apagando completamente o baixo.

Hora que acho totalmente desnecessária, mas vamos lá. Hora do solo de Hansen e Meyer e tem início a Souls Alive e baita redundância, mas o destaque quem é? Michael Kiske, que mesmo problemas no microfone, apavora! Legal dizer que a felicidade com a fase atual é tão grande que o Kiske faz como nos bons tempos do, clássico, Live In The U.K. e brinca de cantar trechos de músicas de seu ídolo: Elvis Presley.

Kiske anuncia sua música preferida do Unisonic e lá vem We Rise (minha segunda preferida) e onde o Kiske mostra toda sua satisfação em cantá-la. Never Change Me fecha o setlist normal e os caras deixam o palco.

Hansen volta ao palco executando os riffs da Gorgar, que vai ganhando velocidade até chegar na Future World, que leva todos à loucura. Para fechar com chave de ouro vem I Want Out, nem preciso comentar. Certo?

O Setlist do Unisonic, foi:

1. Unisonic
2. Never Too Late
3. Renegade
4. King For a Day
5. I've Tried
6. My Sanctuary
7. March Of Time (Cover do Helloween)
8. Follow The Sign (Cover do Helloween)
9. Over The Rainbow
10. Star Rider
11. Souls Alive
12. We Rise
13. Never Change Me
14. Future World (Cover do Helloween)
15. I Want Out (Cover do Helloween)

Talvez seja a idade, talvez eu esteja ficando ranheta, mas sinceramente o show do Gotthard foi bem melhor do que o do Unisonic, devido a qualidade do som. Também registro que senti em diversos momentos uma falta de sintonia e afinação entre as guitarras do Hansen e do Meyer.

No entanto, ver e ouvir Michael Kiske ao vivo foi a realização de um sonho de um Headbanger - como tantos outros - que tem como melhores álbuns os Keepers of the Seven Keys I e II.

Fiquem a vontade para concordar, discordar, xingar e etc.

Muito Obrigado
Abraço
Márcio Rebelo

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