segunda-feira, 14 de novembro de 2011

True Symphonic Rockestra With The 3 Rock Tenors - Concerto In True Minor

Você já ouviu Aquarela do Brasil cantada por um tenor? Pode ser. Mas você já ouviu esta mesma música cantada por um tenor com um bumbo duplo comendo no fundo e uma banda de metal atrás? Isto é um exemplo das pérolas que você vai encontrar aqui.
 
Este é um projeto que começou quando o guitarrista Alemão Dirk Ulrich, da banda Giftig, teve a idéia de fazer covers do repertório dos 3 Tenores, Pavarotti, Plácido Domingo e Jose Carreras. Quem está neste projeto com ele, batizado de True Symphonic Rockestra é James Labrie e os desconhecidos Thomas Dewald e Vladimir Grishko. Quem? Pois é. O primeiro é um tenor independente – para não falar amador - de ópera e professor de canto na Universidade de Mainz, na Alemanha. O segundo também é um tenor independente de ópera e Ministro da Cultura da Ucrânia! Pois é!
 
No entanto, de amador os caras não tem nada pois soltam os vozeirões em árias e standards do pop internacional que vão surpreender qualquer um. O repertório é um tanto curioso, mas grande parte das músicas presentes aqui é de conhecimento popular e em algum momento de nossas vidas, já as escutamos.
 
O CD abre com Nessun Dorma, já coverizada pelo Manowar e que aqui traz Labrie numa bela interpretação, ajudado pelos companheiros. A seqüência traz o que eles chamam de Tributo à Hollywood com My Way, Moon River e Singing in The Rain. E tome bumbo duplo e guitarras.Confesso que sempre gostei da interpretação de Frank Sinatra para My Way, mas “metalizada” e com os agudos de James Labrie, é até covardia! O Cd ainda traz Granada, O Sole Mio, Funiculi Funicula, La Donna e Móbile, Cielito Lindo ( Ay, Ay, Ay, Ay, está chegando a hora – esta mesmo ). Ainda temos interpretações para alguns musicais da Broadway como Cats e West Side Story, representadas aqui por Memory, Tonight e América.
 
Num total de 21 músicas, na maioria faixas curtas e interligadas, este Cd é no mínimo curioso e honesto no que se propõe a fazer. Os músicos que fazem parte deste time são desconhecidos, mas muito competentes no que apresentam. O único porém aqui fica para o som da bateria, aquele bate-lata que lembra o St. Anger, no entanto, ao contrário do álbum do Metallica, a experiência é tão interessante que você até desconsidera este fator.
 
Abraço
 
Marcelo Mazzari

Nenhum comentário:

Postar um comentário